tag:blogger.com,1999:blog-48355523076530441282024-02-17T05:49:32.560-03:00GrafadosBlog Literário criado por Herman Augusto Schmitz, para a publicação de excertos, minicontos, poemas, observações, cartas, anotações e ideias novas.Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.comBlogger699125tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-38439537520518447322023-06-21T10:39:00.007-03:002023-06-21T10:45:28.848-03:00A Rosa Mística — Poemas de Cleber Pacheco - Posfácio de Herman Augusto Schmitz (2023)<h2 style="text-align: center;">25 anos de poesia</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;">Antes de
tudo quero agradecer ao amigo Cleber Pacheco pelo convite para fazer parte
dessa sua bem vinda comemoração de aniversário poético de 25 anos de pratica e
de sensibilidade.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Um livro
nunca está sozinho. São filhos que o autor cria com muito carinho. Sua obra já
considerável entre contos e romances, sempre se pontuou com a presença da
poesia. Sendo esta, a combinação das muitas faculdades necessárias para se
escrever em prosa, acrescida com a musicalidade em seu ritmo próprio, entre o
semântico e o fonético, com suas pausas e seus timbres, trazendo ao leitor
reflexões do seu eu-lírico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Em seu
último livro de poemas "Poemas orgânicos", Cleber faz um mergulho no
corpo biológico, nas entranhas da vida e da natureza, e de onde ele renasce
rejuvenescido.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Em "A
Rosa Mística" o poeta perscruta a alma, o sentido do oculto, do alegórico
e do hermenêutico. Trazendo ao nível do leitor, reflexões com a autoridade de
quem pratica o espiritualismo, especialmente o oriental ao longo dos anos, e é
a essa sua voz interior, nascida da meditação e da contemplação, que
concordamos em ouvir no formato de uma poesia iniciática.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">A rosa, por
sua cor de sangue derramado, já é um símbolo de renascimento místico. Podemos
contemplá-la como uma mandala ou um centro de força, como no símbolo Rosacruz, ou
a rosa de sete pétalas, cada uma evocando um metal. No caso dessa poética, esse
simbolismo floral é também o de uma manifestação de saída das águas primordiais,
acima das quais o poeta se eleva e abre a morada do seu ser.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Os círculos
da rosa, também simbolizam um final de processo, onde eliminou-se as arestas e
se mostra um produto final, com uma ordem de ideia, de simetria, de lógica e de
claridade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Cleber Pacheco
consegue uma atmosfera anímica e afetiva, sem acentuar nenhuma corrente
gnóstica específica, pois nos deparamos com elementos do catolicismo, do
espiritismo, do paganismo e da espiritualidade oriental, em uma conjugação
ecumênica com uma linguagem poética de grande compressão no encadeamento dos
versos e uma cuidadosa pontuação, algo sempre arriscado em termos de poesia,
mas que aqui atuam como marcações precisas para o fôlego do leitor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Espero que
esses versos tenham o alcance de público que ele merece, pois temos enfim, uma
cosmologia poética altamente espiritual, de grande auxílio nesses tempos em que
vivemos, entre tantas descrenças, materialismos e esse desmedido desprezo pela
essência humana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Meus
parabéns e boa sorte!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><i>Herman Augusto Schmitz</i></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><i>Poeta e Mestre em Letras – Estudos literários (UEL)</i></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">***</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">A Rosa Mística</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Cleber Pacheco (Poemas)</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Editora Penalux (<a href=" www.editorapenalux.com.br" rel="nofollow" target="_blank">www.editorapenalux.com.br</a>)</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">2023</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-YKrBdkgeOSVEKpSropc9p4i9DMM3k4D0JHZ5ErRQjTCKF6iIsg45t0yN2y4-F7wgQ-rPty3bRro_21_Ywna_kywhWttRPJmch38z8HXdg_m-iEKANbMJ_M9e1i0Cs1uuhmaGXw_KLPDQCq7Yoj-sRRuB2yg5nDHmQqr0Dted0PE6ZvEgTs8KaUo3eh8/s1536/Cleber-Pacheco-rosa-m%C3%ADstica-1028x1536.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="1028" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-YKrBdkgeOSVEKpSropc9p4i9DMM3k4D0JHZ5ErRQjTCKF6iIsg45t0yN2y4-F7wgQ-rPty3bRro_21_Ywna_kywhWttRPJmch38z8HXdg_m-iEKANbMJ_M9e1i0Cs1uuhmaGXw_KLPDQCq7Yoj-sRRuB2yg5nDHmQqr0Dted0PE6ZvEgTs8KaUo3eh8/w428-h640/Cleber-Pacheco-rosa-m%C3%ADstica-1028x1536.jpg" width="428" /></a></div><br /><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-92143710676829516702023-04-17T11:31:00.000-03:002023-04-17T11:31:07.704-03:00Sherlock Holmes fala sobre a beleza - O Signo dos Quatro (1890)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4SJr3cr8a_Z0oBRjgnKqoByeZb1oGAP4SdUYeN223Mk3uSkVnHVmxrO4b64FbThqmRQeH2oa_HvqdpSIU6AqN7iPHfMmNLUDY4nd_fiTPQRne6KkU0nvcJ8LmVNmGh9uRe94SsW1ZH1rUP2e3eO5olmlI3sEe4jNNKHTZRxOIpA5oa-zcy2SExYpq/s1083/beleza01.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1083" data-original-width="802" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4SJr3cr8a_Z0oBRjgnKqoByeZb1oGAP4SdUYeN223Mk3uSkVnHVmxrO4b64FbThqmRQeH2oa_HvqdpSIU6AqN7iPHfMmNLUDY4nd_fiTPQRne6KkU0nvcJ8LmVNmGh9uRe94SsW1ZH1rUP2e3eO5olmlI3sEe4jNNKHTZRxOIpA5oa-zcy2SExYpq/w474-h640/beleza01.png" width="474" /></a></div><br /><p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-20852789098324600932023-04-16T12:37:00.003-03:002023-04-16T12:37:30.390-03:00Especialização é para insetos - Robert A. Heinlein<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Odtj6sVuZSlCVoBNTJC1I9Gba_P7foXwUjLPiyu7IRGlrfn13BCBiimAtuNkNFa7ttBdAbFWnLK_9Zg_21CzNcLvfiktwNDAgZ4rBLmyPkTuZ8usoC4B_z1bd6E5kDYH5TPk_7KDRnBJiLjhFRMBRwII_Bjvb-li9_LCA6hVH7yLq5u42nFrpql8/s1026/especializa%C3%A7%C3%A3o01.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1026" data-original-width="782" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Odtj6sVuZSlCVoBNTJC1I9Gba_P7foXwUjLPiyu7IRGlrfn13BCBiimAtuNkNFa7ttBdAbFWnLK_9Zg_21CzNcLvfiktwNDAgZ4rBLmyPkTuZ8usoC4B_z1bd6E5kDYH5TPk_7KDRnBJiLjhFRMBRwII_Bjvb-li9_LCA6hVH7yLq5u42nFrpql8/w488-h640/especializa%C3%A7%C3%A3o01.png" width="488" /></a></div><br /> <p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-7309361679817965942023-04-15T11:43:00.000-03:002023-04-15T11:43:06.319-03:00Importante é Demonstrar - Arthur Conan Doyle (Sherlock Holmes) <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaCl_kZ93C1NwsrduaJSMqVCU1DLgNxI2jCxiaIlc99-pAJbliI-a2gQ6AUOX8HMCwtsE1F2-sIiEAKef2rVSLN3RNKUvKxiLFdE9qp3BnLqcpcmh9yzM8X6Ll5OxLJXaaATPzVM1qvPe6viGfGadqLvTyF5hX5IZO2DwcVeL22FMyePCyy5gYcGzY/s1026/demonstrar01.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1026" data-original-width="782" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaCl_kZ93C1NwsrduaJSMqVCU1DLgNxI2jCxiaIlc99-pAJbliI-a2gQ6AUOX8HMCwtsE1F2-sIiEAKef2rVSLN3RNKUvKxiLFdE9qp3BnLqcpcmh9yzM8X6Ll5OxLJXaaATPzVM1qvPe6viGfGadqLvTyF5hX5IZO2DwcVeL22FMyePCyy5gYcGzY/w488-h640/demonstrar01.png" width="488" /></a></div><span style="background-color: white; font-family: Satoshi; white-space: pre-wrap;"><p><span style="background-color: white; font-family: Satoshi; white-space: pre-wrap;"><br /></span></p>Citação inspiradora de Arthur Conan Doyle, o criador do famoso personagem Sherlock Holmes. Segundo o qual, "O importante não é o que sabemos, meu caro Watson, mas sim o que podemos demonstrar." Essa frase nos lembra que ter conhecimento é importante, mas ainda mais importante é ser capaz de aplicar esse conhecimento na prática e demonstrar seus resultados.</span><p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-31651665588665559082023-03-20T10:27:00.004-03:002023-03-20T10:27:45.693-03:00Georges Simenon - O Homem na Rua — Barba de quatro dias<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgbRBnpD20QF30OXXhDSgtyi6ZnUWFEwzvaw5DJpJ8Zzs1S3YgluUA64zSCnR7lt-YewmqEikZd6va5YKrUftzC-JCFDrxo4fsASLYq334-tE8SWC5mnr6TUpkal6ksTmO11WFeOB6_zel_Scn1UVvjkkV5uVxfGnxaMsdZ79mJfa_jhmXObT8kXTOT" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="507" data-original-width="610" height="531" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgbRBnpD20QF30OXXhDSgtyi6ZnUWFEwzvaw5DJpJ8Zzs1S3YgluUA64zSCnR7lt-YewmqEikZd6va5YKrUftzC-JCFDrxo4fsASLYq334-tE8SWC5mnr6TUpkal6ksTmO11WFeOB6_zel_Scn1UVvjkkV5uVxfGnxaMsdZ79mJfa_jhmXObT8kXTOT=w640-h531" width="640" /></a></div><span style="font-family: Bookerly, serif; font-size: 17.493px; font-style: italic; font-weight: 700; orphans: 1; text-align: center; widows: 1;">Georges Simenon - O Homem na Rua</span><p></p><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Bookerly, serif; font-size: 17.493px; font-style: italic; font-weight: 700; orphans: 1; text-align: center; widows: 1;">***</span></div><p style="orphans: 1; text-align: center; widows: 1;"><span style="font-family: Bookerly, serif;"><span style="font-size: 17.493px;"><b><i>Veja mais no meu livro BJ Grafados:</i></b></span></span></p><p style="orphans: 1; text-align: center; widows: 1;"><span style="font-family: Bookerly, serif;"><span style="font-size: 17.493px;"><b><i> <a href="https://www.amazon.com.br/dp/B0B37TSP54" target="_blank">https://www.amazon.com.br/dp/B0B37TSP54</a></i></b></span></span></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-53832086306380652802023-03-09T09:43:00.000-03:002023-03-09T09:43:10.120-03:00A "haute cuisine" norte-americana em Rex Stout<h4 style="text-align: center;"> <span style="text-align: center;">Contribuições à </span><i style="text-align: center;">haute cuisine</i><span style="text-align: center;"> americana</span></h4><h4 style="text-align: center;">Rex Stout</h4><p style="text-align: center;">_________________________________</p><div><br /></div><p>Berin deixou passar. Abriu um sorriso. — Mas você não pretende discutir os restos da mesa conosco, não é?</p><p>— Não. O senhor Servan me convidou para falar sobre o que ele definiu como <i>Contributions américaines à la haute cuisine</i>.</p><p>— Bah! — Berin resmungou. — Não há nenhuma.</p><p>Wolfe ergueu as sobrancelhas. — Nenhuma, senhor?</p><p>— Nenhuma. Dizem que se pode encontrar uma boa comida nos lares americanos, mas ainda não a experimentei. Ouvi falar no cozido da Nova Inglaterra, em broa de milho, <i>chowder</i> de mariscos e <i>gravy</i> ao leite. Pratos para as multidões, que não devem ser desprezados quando bem preparados. Mas não são para os mestres. — Ele riu de novo. — Essas coisas estão para a haute cuisine assim como as canções românticas estão para Beethoven e Wagner.</p><p>— Diga — Wolfe apontou um dedo para ele —, você já comeu cágado refogado na manteiga, com caldo de galinha e xerez?</p><p>— Não.</p><p>— E já experimentou um filé grelhado servido na tábua, com cinco centímetros de altura, soltando seu rubro suco na faca, guarnecido com salsa-americana e fatias de lima cortadas na hora, acompanhado de purê de batata que derrete na boca e rodeado de fatias grossas de cogumelos frescos malpassados?</p><p>— Não.</p><p>— Ou a dobradinha <i>créole</i> de Nova Orléans? Ou o presunto Boone County do Missouri, assado com vinagre, melado, Worcestershire, sidra doce e ervas? Ou galinha Marengo? Ou frango em molho de ovo talhado, com passas, cebolas, amêndoas, xerez e linguiça mexicana? Ou opossum do Tennessee? Ou lagosta Newburgh? Ou sopa de peixe da Filadélfia? Pelo que posso perceber, ainda não. — Wolfe apontou o dedo para ele. — O paraíso da gastronomia é a França, eu sei. Mas seria bom, antes de ir até lá, dar uma volta por aqui. Eu comi dobradinha à moda de Caen no Pharamond, em Paris. É sensacional, mas não supera a dobradinha <i>créole</i>, que, por evitar o excesso de vinho, jamais agride o estômago. Na minha juventude, quando eu me movia com mais facilidade, provei a <i>bouillabaisse</i> em Marselha, seu berço e seu templo, e só servia para encher a pança, lastro para estivadores, comparada com a que se prepara em Nova Orléans! Se a caranha vermelha não estiver disponível...</p><p>____________________________________</p><p>Rex Stout (1886-1975)</p><p>Cozinheiros Demais</p><p>Título original americano</p><p>TOO MANY COOKS</p><p>1938</p><p>Tradução:</p><p>CELSO NOGUEIRA</p><p>Companhia das Letras</p><p>1991</p><p>______________</p><p>ORELHAS</p><p> Somente um encontro dos quinze maiores chefs do mundo poderia tirar Nero Wolfe de sua casa em Nova York e levá-lo a tomar um trem para West Virginia. Ou teria o obeso detetive, que detesta tudo o que se move, outro motivo mais palatável para se submeter a essa horrível provação?</p><p> Esse é apenas o mistério inicial deste livro preparado com requinte por Rex Stout para os gourmets do romance policial. Acompanhado pelo fiel Archie Goodwin, que se autodefine como “secretário, guarda-costas, gerente, assistente de detetive e bode expiatório” do sibarita da rua 35, Nero Wolfe leva seu corpanzil para a opípara reunião dos Quinze Maîtres, que ocorre a cada cinco anos chez o chefe mais velho. Ele é nada menos que o convidado de honra, encarregado da espinhosa tarefa de fazer um discurso sobre as <i>Contributions américaines à la haute cuisine</i> para uma plateia de chefes europeus desdenhosos e temperamentais.</p><p> Mas as lautas refeições e os acepipes refinados ganham um ingrediente inesperado: assassinato. E a vítima não era do gosto de vários dos cozinheiros presentes: qual deles teria usado a faca de modo tão indelicado? Wolfe tenta ficar de fora do caso, mas as circunstâncias o obrigam a meter a mão na massa e tentar resolver o crime depressa, a tempo de tomar o trem de volta para Nova York.</p><p> Mulheres fatais, policiais do interior pouco acostumados às extravagâncias de Wolfe, algumas pitadas de ironia e de crítica apimentada ao racismo e um texto absolutamente ao ponto completam o menu desta obra em que Rex Stout põe em ação um dos detetives mais singulares e extraordinários da história do romance policial.</p><p>---</p><p>Rex Stout nasceu em Noblesville, Indiana, em 1886. Teve fama de menino-prodígio em matemática, sendo exibido em feiras populares. Pouco frequentou a universidade e alistou-se na Marinha, onde serviu no iate do presidente Theodore Roosevelt. Trabalhou como escritor free-lance, guia turístico e contador itinerante. Mais tarde, inventou um sistema bancário para escolas que lhe rendeu bom dinheiro. Em 1927, retirou-se para Paris e dedicou-se à literatura. Foi ativo na luta contra o nazismo e, depois, contra as armas nucleares. Morreu em 1975, numa villa suntuosa à beira do Mediterrâneo.</p><p><br /></p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJrd80RSZgi_dz9s4c8ORErPnFvqNFCwgo1MnrcaubzSc8TdWVJL1PCgYzk19jRAPCl8NROT5n6NkHsrlIp2VNpL9RB5suWwxxUBRy70ZQuTJxtGJClznBf7YUr2Zg05D-GNEaxXWfTinLI4CRkwwkYB1tpjICB8kW_dCzT_UHpfp6UYw8VR_ZOgdz/s800/Creole%20Tripe%20of%20New%20Orleans.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="800" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJrd80RSZgi_dz9s4c8ORErPnFvqNFCwgo1MnrcaubzSc8TdWVJL1PCgYzk19jRAPCl8NROT5n6NkHsrlIp2VNpL9RB5suWwxxUBRy70ZQuTJxtGJClznBf7YUr2Zg05D-GNEaxXWfTinLI4CRkwwkYB1tpjICB8kW_dCzT_UHpfp6UYw8VR_ZOgdz/s320/Creole%20Tripe%20of%20New%20Orleans.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Dobradinha <i>créole</i> de Nova Orléans</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">______</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(Postagem original em: <a href="http://bit.ly/3Jqnk6T" target="_blank">http://bit.ly/3Jqnk6T</a> )</div>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-47607196396205642272023-02-01T10:59:00.000-03:002023-02-01T10:59:01.554-03:00O Crime do Padre Amaro - Eça de Queirós, 1875 (excerto) <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipPoc-V3xE6PbWyfJFPQ6fcae2MdEEpLnAsx3fnU-w30pClS-xhj6zFI6rZXSBtp-NswxpWCTyApsGqFheYfaSBRLQX90z742fCkABLrku5WXDwhNgZ-zvYhNprioR_vR-XGnnKty8x0cCqBOlwBUsUxToUCqkx6bbpfKi5sNUsVZ__1ihzL-m0OpS/s1028/015-%20amaro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="772" data-original-width="1028" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipPoc-V3xE6PbWyfJFPQ6fcae2MdEEpLnAsx3fnU-w30pClS-xhj6zFI6rZXSBtp-NswxpWCTyApsGqFheYfaSBRLQX90z742fCkABLrku5WXDwhNgZ-zvYhNprioR_vR-XGnnKty8x0cCqBOlwBUsUxToUCqkx6bbpfKi5sNUsVZ__1ihzL-m0OpS/w640-h480/015-%20amaro.jpg" width="640" /></a></div><br /> Amaro achava aquelas unhas admiráveis, porque tudo que era ela ou vinha dela lhe parecia perfeito: gostava da cor dos seus vestidos, do seu andar, do modo de passar os dedos pelos cabelos, e olhava até com ternura para as saias brancas que ela punha a secar à janela do seu quarto, enfiadas numa cana. Nunca estivera assim na intimidade duma mulher. Quando percebia a porta do quarto dela entreaberta, ia resvalar para dentro olhares gulosos, como para perspectivas dum paraíso: um saiote pendurado, uma meia estendida, uma liga que ficara sobre o baú, eram como revelações da sua nudez, que lhe faziam cerrar os dentes, todo pálido. E não se saciava de a ver falar, rir, andar com as saias muito engomadas que batiam as ombreiras das portas estreitas. Ao pé dela, muito fraco, muito langoroso, não lhe lembrava que era padre; o Sacerdócio, Deus, a Sé, o Pecado ficavam embaixo, longe, via-os muito esbatidos do alto do seu enlevo, como de um monte se veem as casas desaparecer no nevoeiro dos vales; e só pensava então na doçura infinita de lhe dar um beijo na brancura do pescoço, ou mordicar-lhe a orelhinha.<p></p><p style="text-align: center;">________________________</p><h4 style="text-align: left;"><div style="text-align: center;">O Crime do Padre Amaro</div><div style="text-align: center;">Eça de Queirós</div><div style="text-align: center;">1875</div></h4>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-23552313403391776242023-02-01T10:47:00.001-03:002023-02-01T10:47:40.097-03:00Espaguete no romance 'O Grifo de Abdera' de Lourenço Mutarelli (2015)<h4 style="text-align: center;"> Receita de espaguete</h4><h4 style="text-align: center;"><span style="font-weight: normal;"><i>Lourenço Mutarelli</i></span><br />_______________________</h4><p>Oliver pega no armário da cozinha um bom chileno.</p><p>Serve primeiro Gilda e propõe um brinde.</p><p>Ao recomeço.</p><p>Gilda não olha em seus olhos quando as taças se encontram.</p><p>Sim, ele comprou taças. Mas não para brindar com Gilda. Comprou para a noite que imaginou com Marina. E Oliver contou sobre os dias que viveu longe da amiga. Alterando um pouco a ótica. Tentando convencê-la de que sentira sua falta. Depois de encher as taças pela segunda vez, anunciou que prepararia o jantar.</p><p>Gilda o acompanhou à cozinha. Insistiu em ajudar. Oliver não permitiu. Disse que seria um prazer cuidar de tudo. Gilda o observava encostada ao batente da porta. Por sorte ainda tinha tomate-cereja. E Oliver montou uma salada. Temperou com azeite, sal negro e orégano. Umedeceu as pontas dos dedos e aspergiu os tomates. Depois guardou na geladeira para que o sabor ficasse mais agradável. Encheu de água uma panela grande e pôs pra ferver.</p><p>Vamos encher nossas taças enquanto esperamos a água ferver.</p><p>Repôs o vinho e disse a Gilda que estava muito feliz por ela estar ali.</p><p>Para quebrar o silêncio, contou o sonho. Disse que, enquanto passava o cortejo, ele se aproximou do morto e retirou a moeda destinada a Caronte, o filho da noite. E guardou-a em sua túnica. Disse que, ao acordar, se sentiu mal com isso. Porque dessa forma obrigou o morto a vagar por cem anos às margens do Estige ou do Aqueronte.</p><p>Terminou a primeira garrafa ao completar os copos novamente. Então abriu outra.</p><p>Picou uma cebola e três dentes de alho. Chorou ao cortar a cebola. Botou a panela no fogo. Derramou azeite extravirgem. Refogou. Quando as cebolas douraram, retirou a carne da bandeja de isopor e jogou sobre o tempero. Acrescentou sal marinho.</p><p>Quando a água começou a ferver, ele a salgou e acrescentou o espaguete. Acendeu outra boca, onde pôs outra panela. Uma colher de manteiga e um toque de azeite. Depois, o molho pronto. Completou com água a mesma embalagem e adicionou o conteúdo à panela.</p><p>Gilda observava cada detalhe. Oliver pegou uma toalha xadrez e jogou sobre a mesa da sala. Gilda fez questão de terminar de pôr a mesa. Ele mostrou onde estavam os talheres e os pratos. Sobre a toalha ele centralizou as flores que Gilda levara.</p><p>Quando a carne estava no ponto, jogou-a no molho. Escorreu o macarrão. Adicionou uma colher de manteiga. Pegou os tomates na geladeira, queijo ralado, e foram pra sala.</p><p>Gilda elogiou a massa.</p><p>Era difícil desenvolver uma conversa, mas Oliver insistia. Procurava criar assuntos. Falou sobre nossa parceria. O simples fato de evocar o meu nome despertou aquele olhar furioso de Gilda. Então, rapidamente, Oliver desviou o assunto. Falou das dificuldades econômicas dos escritores. Dos míseros dez por cento. Como isso ainda me evocava e dessa forma a ligação de Oliver e Marina, ele resolveu servir nectarinas de sobremesa.</p><h4 style="text-align: center;">_________________________<br />O Grifo De Abdera<br />2015</h4><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6r1FEfU7kSeXTLLqzOWudCj5P6iczS_AG-RKBeJkp9MRB2pvMOLy0Q-hD_4yOCG3zitFOhh12tbHEJCqNE08_LDsC5tlLfKec_eSOiMvIUFgwrVVMF-Yo_AITVuJB7vyahMVJPkWiYoIvrLjZJhcP2D2oFmgdVmcp_6tNezoQ7Cn5hHvxDcH2MS7J/s450/imagem_2022-03-30_095745.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="450" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6r1FEfU7kSeXTLLqzOWudCj5P6iczS_AG-RKBeJkp9MRB2pvMOLy0Q-hD_4yOCG3zitFOhh12tbHEJCqNE08_LDsC5tlLfKec_eSOiMvIUFgwrVVMF-Yo_AITVuJB7vyahMVJPkWiYoIvrLjZJhcP2D2oFmgdVmcp_6tNezoQ7Cn5hHvxDcH2MS7J/s320/imagem_2022-03-30_095745.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(Google imagens)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">***</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Postagem compartilhada com o Blog </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://literaturadecozinha.blogspot.com" target="_blank">https://literaturadecozinha.blogspot.com</a><br /></div>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-35398327113234424162023-01-30T11:25:00.004-03:002023-01-30T11:27:25.374-03:00Trecho do Don Quixote sobre comida<h4 style="text-align: center;">Qualquer coisa seria um manjar<br /><span style="font-weight: normal;"><i> Miguel de Cervantes</i></span><br />_______________________________________</h4><p>As moças, que não tinham sido feitas para ouvir semelhantes retóricas, não diziam uma palavra; só perguntaram se ele queria comer alguma coisa.</p><p>— Qualquer coisa seria um manjar — respondeu dom Quixote —, porque, pelo visto, qualquer uma me calharia bem.</p><p>Casualmente aquele dia era uma sexta-feira e em toda a estalagem só havia um pouco de um peixe que em Castela chamam badejo, bacalhau na Andaluzia e peixe seco, ou truchuela, em outros lugares. Perguntaram ao cavaleiro se por acaso sua mercê comeria truchuela, já que não havia outro peixe para lhe oferecer.</p><p>— Se houver muitas trutinhas — respondeu dom Quixote —, poderão valer uma truta, porque para mim tanto faz se me dão oito reais inteiros ou trocados. Sem falar que pode ser que essas trutinhas sejam como a vitela, que é melhor que a vaca, ou o cabrito, que é melhor que o bode. Mas, seja lá o que for, venha logo, porque não se pode levar o trabalho e o peso das armas sem o governo das tripas.</p><p>Puseram-lhe a mesa à porta da estalagem, por ser mais fresco, e o hospedeiro trouxe uma porção do bacalhau que mal tinha ficado de molho e fora mais mal cozido ainda, e um pão tão negro e imundo como sua armadura. Agora, era coisa muito engraçada vê-lo comer, porque, como tinha o elmo posto e a viseira erguida com as mãos, não podia pôr nada na boca se outro não o fizesse, o que levou uma daquelas senhoras a fazer esse trabalho. Mas dar de beber a ele não foi possível, nem o seria, se o estalajadeiro não houvesse furado uma taquara e posto uma ponta em sua boca, derramando vinho pela outra. Dom Quixote aceitava tudo com paciência, em troca de não arrebentar as fitas do elmo. Então chegou um castrador de porcos que, mal entrou, soprou sua flauta de taquaras quatro ou cinco vezes, o que acabou de confirmar a dom Quixote que estava em algum famoso castelo e que lhe serviam com música, que o peixe seco eram trutas, o pão do melhor, as meretrizes damas, o estalajadeiro castelão — e assim dava por bem empregada sua decisão e saída. Mas o que mais o incomodava era não se ver armado cavaleiro, por lhe parecer que não poderia legitimamente se lançar na aventura sem receber a ordem de cavalaria.</p><h4 style="text-align: center;">____________________________<br />Don Quixote<br />1605</h4><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjEU6Mj-y-T2t7NMlMAZoejtdMVRMQJck-qB_eLW-Q4STnataPxag099tNr9qGql9CDcGddFm-kLUXsanKbSsR-3NShazIeXPocViwTDrjyy3KtuL7ZXAqxgLAqebcDrKQc4jr_RxbvltCoJDrNLZz_2b3owADc13Mo0Sd3zN_2DU2qbrPUShIyu6q3=s1165" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="867" data-original-width="1165" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjEU6Mj-y-T2t7NMlMAZoejtdMVRMQJck-qB_eLW-Q4STnataPxag099tNr9qGql9CDcGddFm-kLUXsanKbSsR-3NShazIeXPocViwTDrjyy3KtuL7ZXAqxgLAqebcDrKQc4jr_RxbvltCoJDrNLZz_2b3owADc13Mo0Sd3zN_2DU2qbrPUShIyu6q3=w400-h297" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">***</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Postagem original em ( <a href="https://literaturadecozinha.blogspot.com/2022/03/don-quixote-miguel-de-cervantes.html">https://literaturadecozinha.blogspot.com/2022/03/don-quixote-miguel-de-cervantes.html</a> )</div>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-31418884698536943282022-11-16T15:52:00.000-03:002022-11-16T15:52:02.654-03:00O Prazer da Leitura - Bastos Tigre<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9JPkqAhZFFP42RqkLV__cS-pC_PGdnVpiVqodtG-YIzxCtIeGY9dwUkaIPekKRcneOo4KbYkE2J6ibZutj2iYMEqMifQrRl8fTSIj84E23QKJtyhoaY9lJJ5N0VjWgkbScyGrO6EbIHzYnSh3B3qerLLHFroUBRUOnn06ZMApx3E92hW1ouupnmdR/s2000/O%20prazer%20da%20leitura.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9JPkqAhZFFP42RqkLV__cS-pC_PGdnVpiVqodtG-YIzxCtIeGY9dwUkaIPekKRcneOo4KbYkE2J6ibZutj2iYMEqMifQrRl8fTSIj84E23QKJtyhoaY9lJJ5N0VjWgkbScyGrO6EbIHzYnSh3B3qerLLHFroUBRUOnn06ZMApx3E92hW1ouupnmdR/w640-h640/O%20prazer%20da%20leitura.png" width="640" /></a></div><br /><p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-11913298171769859522022-11-04T17:19:00.002-03:002022-11-04T17:19:36.169-03:00O Sexo das Ostras - A Décima Segunda Noite de Luis Fernando Verísimo (2010)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4n9kioZkUHpIhgoy_GQo53HSe0BZNIbcG06NSeNfOoFTvpazgUtSkMuVddEv0C_en-YPUDV3C1RrKtHCj21HcF9qE3N9SaJYt6lCZ37cs962H5U1nZ6S13H6zVTW9T_uvs1qgM2ULGJPskzmNO2friy1y8OXSAHbf0SGkUWH4cJ-ckBxuKvuOwc9Q/s2000/O%20Sexo%20das%20Ostras.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4n9kioZkUHpIhgoy_GQo53HSe0BZNIbcG06NSeNfOoFTvpazgUtSkMuVddEv0C_en-YPUDV3C1RrKtHCj21HcF9qE3N9SaJYt6lCZ37cs962H5U1nZ6S13H6zVTW9T_uvs1qgM2ULGJPskzmNO2friy1y8OXSAHbf0SGkUWH4cJ-ckBxuKvuOwc9Q/w640-h640/O%20Sexo%20das%20Ostras.png" width="640" /></a></div><p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-62497408246487366552022-11-04T16:42:00.002-03:002022-11-04T16:42:31.747-03:00A Fabricação dos Peixes - A Mulher Que Escreveu a Bíblia de Moacyr Scliar (2007)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9GEmU4QnjlXB6xjztULKU6OSA4kuZA00fFy3TEMEvhHpqtGPAUh6DDcEmi8Qv-pye7BZt2UBliSTYypwcq_doXc_9Cna7DYRJ5xaQE4-7iIlOBKHX2SgO0Jq2Zpgikk3Ato7eE5tl_XNnRJZzICpRdadVsFQ47L7XRwNgSur8V93J3Pxmc9SRXUYA/s2000/Fabrica%C3%A7%C3%A3o%20dos%20Peixes.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9GEmU4QnjlXB6xjztULKU6OSA4kuZA00fFy3TEMEvhHpqtGPAUh6DDcEmi8Qv-pye7BZt2UBliSTYypwcq_doXc_9Cna7DYRJ5xaQE4-7iIlOBKHX2SgO0Jq2Zpgikk3Ato7eE5tl_XNnRJZzICpRdadVsFQ47L7XRwNgSur8V93J3Pxmc9SRXUYA/w640-h640/Fabrica%C3%A7%C3%A3o%20dos%20Peixes.png" width="640" /></a></div><p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-20960324587847992182022-10-22T09:48:00.003-03:002022-10-22T09:48:56.014-03:00A crítica de Poesia - Evando Nascimento<h4 style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><i>A análise fria destrói a poesia</i></div><i><div style="text-align: center;"><i>____________________</i></div></i></h4><div><div>Copio, colo, assino embaixo e ainda suplemento o que <i>Goethe</i> disse a propósito do Fausto, obra de toda uma vida, já respondendo a críticas de seus contemporâneos e antecipando as dos pósteros: <i>Na poesia não há contradições. Estas existem apenas no mundo real, não no mundo da poesia. Aquilo que o poeta cria tem de ser aceito tal como ele o criou. O seu mundo é exatamente como foi feito. Aquilo que o espírito poético gerou precisa ser acolhido pela sensibilidade poética. A análise fria destrói a poesia e não produz nenhuma realidade. Restam apenas destroços, que não servem para nada e apenas estorvam. Um artista deveria ser sempre medido por sua própria verossimilhança, com que atinge camadas insuspeitas do real. Nada pior do que o realismo pobre. Pobre não porque trate de pobreza, pois Graciliano, o neorrealismo italiano e Glauber, por exemplo, produziram obras esplêndidas com conteúdo escasso; mas porque justamente não consegue desenvolver a forma para reinventar a mísera realidade. Nada mais inócuo do que o realismo chão, sem voo experimental. À escassez da realidade deveria sempre corresponder a raridade de uma linguagem que indaga ferozmente as coisas do mundo, como bem assinalou um crítico escritor. Difícil saber se a pior censura é a estética, que exige o aprisionamento às normas do banal verossímil — ou a de conteúdo, que obriga sempre aos mesmos temas.</i></div><div style="text-align: center;">_____________________</div></div><h4 style="text-align: center;">Cantos Profanos<br />Evando Nascimento<br />2014<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrDvqdiRKeXLkO2EfxRQK5XnfFlzXiLskzhAZWTq1wU_QWP4wPEeKH63XHd5b2Td8OehU1NQXEyqAbHQHKj3q7T52OxTNIq52Pl5dv22HBpnTIc6PwTZki-LsTrKTlsv5Oe-9zzI2ooiDBRmQ3mvV1QzvuQGBJQlYwmstGZFmJ3IGrDHRnT-mvei5f/s739/en.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="644" data-original-width="739" height="279" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrDvqdiRKeXLkO2EfxRQK5XnfFlzXiLskzhAZWTq1wU_QWP4wPEeKH63XHd5b2Td8OehU1NQXEyqAbHQHKj3q7T52OxTNIq52Pl5dv22HBpnTIc6PwTZki-LsTrKTlsv5Oe-9zzI2ooiDBRmQ3mvV1QzvuQGBJQlYwmstGZFmJ3IGrDHRnT-mvei5f/s320/en.jpg" width="320" /></a></div></h4>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-65320368706020000692022-10-21T15:21:00.003-03:002022-10-21T15:28:09.630-03:00Sobre os poetas e seus moinhos de imagens – Mario Quintana<h4 style="text-align: center;">Mau humor</h4><p style="text-align: center;">______________________</p><p>Os poetas, com os seus moinhos de imagens, rodando e rodando e rodando na manivela dos ritmos, mais parecem uns micos de realejo... Tão engraçadinhos!</p><p>Mas essa musiquinha não resolve...</p><p>E vejo que, em torno, na praça do mercado, é cada vez mais rara a costumeira aglomeração de basbaques e ociosos...</p><p>E eu, se não fora o compromisso da hora H, não escrevia nada hoje. Nem teria escrito nunca. Pelo simples motivo de que, tudo quanto me venha acaso à cabeça, já no mesmo instante, e por isso mesmo, deixa de ser novidade para mim.</p><p>De modo que me aborreço muito antes do leitor...</p><p>Não sei o que fazer desta minha máquina de pensar, seu moço. Sua falta de surpresa desinteressa-me.</p><p>E não há a mínima esperança.</p><p>Pois até seus desarranjos redundam tão somente em novas combinações dos mesmíssimos elementos, como um caleidoscópio que fosse rolando escada abaixo. E ainda que eu jogasse para as alturas, iria dar no mesmo.</p><p>Em vista disso, alguns me aconselham a escrita automática, que é afinal de contas o que os surrealistas consideram poesia pura.</p><p>Mas isto me lembra, e muito, o baixo espiritismo, de tão pífios resultados...</p><p>E em última análise, não é mais ou menos o que se tem feito em todas as épocas, com o clássico automatismo do metro e da rima?</p><p>Ah! os poetas com os seus moinhos de imagens mais parecem etc. etc.</p><p>______________________________________</p><h4 style="text-align: left;">Porta Giratória<br />Mario Quintana<br />2014<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHvMiM6bO5yxsL78ZNtL_PB7aa_iy32Am8q1vNMGEazGzhZ8fRxcmiRN6nEhRuS_LwkbQCjjFZFrdKbaMacN2sVII3SFKm9ZiG3IXpgu1Lr7XHYb2altFTYDpT85CYNYJoxH6UXYthsOt9VEN1E0HmNKC3dkyWCsjqae_NJk4CcJIpq2-CnoBLiCM/s1080/Mario%20Quintana.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="680" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHvMiM6bO5yxsL78ZNtL_PB7aa_iy32Am8q1vNMGEazGzhZ8fRxcmiRN6nEhRuS_LwkbQCjjFZFrdKbaMacN2sVII3SFKm9ZiG3IXpgu1Lr7XHYb2altFTYDpT85CYNYJoxH6UXYthsOt9VEN1E0HmNKC3dkyWCsjqae_NJk4CcJIpq2-CnoBLiCM/s320/Mario%20Quintana.jpg" width="201" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></h4>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-65017363823467064942022-09-12T16:08:00.005-03:002022-09-12T16:13:32.407-03:00UM DEDO DE PROSA nas escolas - Colégio Estadual José de Anchieta<h1 style="text-align: center;">Atrito Arte em Movimento</h1><h3 style="text-align: center;">apresenta</h3><h4 style="text-align: center;">UM DEDO DE PROSA nas escolas</h4><p>Dia 12 de setembro/22</p><p>no Colégio Estadual José de Anchieta</p><p>Com Herman Augusto Schmitz, Jackie Rodrigues e Marco Fabiani</p><p>Patrocínio: PROMIC</p><p>Projeto 19 047</p><p>O projeto promove doação de livros e encontros entre escritores e estudantes, desde 2009, ano em que era realizado juntamente com o Sarau: prosa, poesia e outras delícias, na Vila Cultural Cemitério de Automóveis. De lá para cá já percorremos escolas já percorremos cidades e tem sido muito especial, a cada edição.</p><p>A distribuição gratuita de livros e a presença dos autores na escola visam contribuir com a ampliação das práticas de leitura do jovem e adolescente, além de somar esforços para a divulgação e distribuição da produção literária local, ampliando o universo de leitores e futuros consumidores deste produto, melhorando desta forma as condições econômicas de toda cadeia produtiva do livro.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZh0jC40gOxZZhD9cVynTnSIWlIwCx3iO68AE-2t9YzIJacIbu2szDAVQ4_ZFF7gYYaGzBCXNXUhiTgSMxj86VWBD-V_zuQ8OKow_nbBCveT8ooukQwGaI79PdadkAawRj62-AyIB27vVfZFgLj5nBJ4Jh4oa37Rrcdi808RuoySmcUHHnPBW_h3Hc/s1080/306140054_5869636703048413_5766141388635407247_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZh0jC40gOxZZhD9cVynTnSIWlIwCx3iO68AE-2t9YzIJacIbu2szDAVQ4_ZFF7gYYaGzBCXNXUhiTgSMxj86VWBD-V_zuQ8OKow_nbBCveT8ooukQwGaI79PdadkAawRj62-AyIB27vVfZFgLj5nBJ4Jh4oa37Rrcdi808RuoySmcUHHnPBW_h3Hc/s320/306140054_5869636703048413_5766141388635407247_n.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Link para o meu ebook BJ Grafados</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1umDBC-ulNaQdgIk79syPn3KhqFsJb1hY/view?usp=sharing" target="_blank">BJ Grafados - ePub</a><br /></div>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-28111812463833799372022-08-11T23:11:00.001-03:002022-08-11T23:11:14.940-03:00Sozinhos com as nossa recordações - Nina Berberova<iframe width="480" height="360" src="https://youtube.com/embed/Yf4-o-YqLBM" frameborder="0"></iframe>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-91711893468023695582022-06-07T21:08:00.000-03:002022-06-07T21:08:00.901-03:00BJ Grafados: resenha pela rádio Arte Viva - Ouça agora!<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/fcqbHdf7EXs" width="480"></iframe><div>Narração Carlos B. Carlos</div>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-74072937667927316982022-06-01T20:06:00.011-03:002022-06-20T13:39:29.960-03:00Grafados está de aniversário: 10 Anos<p><i>Para comemorar essa data, estou lançando o Livro BJ Grafados, com as postagens mais representativas e bastante outras coletadas especialmente para esse volume, organizadas de forma temática, como em uma discotecagem, ou dizendo melhor, uma Bibliotecagem.</i></p><h4 style="text-align: center;">O lançamento oficial será no dia 12 de Junho</h4><p><b style="font-size: large;">Herman Augusto Schmitz apresenta o Book Jockey Grafados</b></p><p>O BJ Grafados é um conceito em apreciação literária, que apresenta pequenos trechos literários universais, encadeados como em uma discotecagem musical, onde os blocos possuem uma cadência temática e um certo ritmo batido nas pequenas frases introdutórias que antecedem cada verbete.</p><p>Esse projeto teve início aqui, com o Blog Grafados, em junho de 2012, e ao longo desses 10 anos, foi se construindo por diversas etapas e estilos, mas sempre focado na construção de sentidos com relevância atual, através de trechos retirados cirurgicamente de obras clássicas e contemporâneas.</p><p>Esse é um processo típico do bibliotecário da Biblioteca de Babel, que pacientemente coletou o que lhe agradou e também o que agradou a outros (que eu não conhecia), e montou um menu de autores bastante díspares, e também afins, mas de um gosto marcadamente pessoal.</p><p>Não se trata de uma coletânea e nem de uma antologia, pois não são obras completas, somente recortes de um tecido por onde se costurou trechos de Joyce, Faulkner, Cortázar, Dalton Trevisan, Murilo Mendes, Agatha Christie, Borges, Galeano, Virginia Wolf, Eliot, Baudelaire, Poe, Hemingway e tantos outros, para formar uma criatura livro, criada com palavras que expressam importantes conceitos para os novos tempos.</p><p>Eu sinceramente espero que o leitor se divirta lendo, pois o objetivo final dessa bibliotecagem é acrescentar algo ao "grande manual de apreciação da vida" que estamos todos construindo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Ver on line:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both;">BJ Grafados - Demo no Issuu</div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://bit.ly/3y4c62d">https://bit.ly/3y4c62d</a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">BJ Grafados 'story' no Issuu (para celular - mais resumida ainda)</div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://bit.ly/3xI0pNk">https://bit.ly/3xI0pNk</a></div></div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYHTFWKPI-gvs3X3GDdvKMTjNcrtyoo0hjMrW7b9VNvTBofKOuUhP8koeqq3C1PbhDW08uwrqZbpFNrE2Wi0wKSk7vkCYtYdx0jcXBkLzbuYEczLaelOFalE_3HZzKpE48G9WMqX7S-SU8779Gg7Vk5JB-_sjiAItx89P7G6bULhWZ28rEkUPI5DKm/s2562/BJ%20Grafados%20-%20Capa%20demo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2562" data-original-width="1602" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYHTFWKPI-gvs3X3GDdvKMTjNcrtyoo0hjMrW7b9VNvTBofKOuUhP8koeqq3C1PbhDW08uwrqZbpFNrE2Wi0wKSk7vkCYtYdx0jcXBkLzbuYEczLaelOFalE_3HZzKpE48G9WMqX7S-SU8779Gg7Vk5JB-_sjiAItx89P7G6bULhWZ28rEkUPI5DKm/w400-h640/BJ%20Grafados%20-%20Capa%20demo.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Baixe a versão demo em ePUB!!!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1W5T9ArS86fQdL8F5nCDNp84E66eaG9jK/view?usp=sharing" rel="nofollow" target="_blank">BJ Grafados - No meu Google Drive</a></div></div><p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-77196392648999944742022-04-27T10:39:00.004-03:002022-04-27T10:41:56.299-03:00Como a Ficção Científica Pode Ajudar no Ensino das Ciências da Natureza - Palestra<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZi54SgS_0SopE_cCWJGUfve0938FbU6jOmzdv0p2Vzqnhki4COKh1uUm4nDFXJeBu-iW3Itx2oIX8otubhU61KnsLhVUAwfEoKNlg-9gZOggh24n6Dwt_fypwNT0uI-w4Pb1KxdQ36PuVhQxrQaQEaD_PSP9ml0HyiMnpHrcTDt5RdqRj_kjRsNvP/s2685/A%20FIC%C3%87%C3%83O%20CIENT%C3%8DFICA%20NO%20ENSINO%20DE%20CI%C3%8ANCIAS%20-%20APRESENTA%C3%87%C3%83O_P%C3%A1gina_30.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1518" data-original-width="2685" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZi54SgS_0SopE_cCWJGUfve0938FbU6jOmzdv0p2Vzqnhki4COKh1uUm4nDFXJeBu-iW3Itx2oIX8otubhU61KnsLhVUAwfEoKNlg-9gZOggh24n6Dwt_fypwNT0uI-w4Pb1KxdQ36PuVhQxrQaQEaD_PSP9ml0HyiMnpHrcTDt5RdqRj_kjRsNvP/w400-h226/A%20FIC%C3%87%C3%83O%20CIENT%C3%8DFICA%20NO%20ENSINO%20DE%20CI%C3%8ANCIAS%20-%20APRESENTA%C3%87%C3%83O_P%C3%A1gina_30.png" width="400" /></a></div><br /> <header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #40403e; font-family: Nunito, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.1; padding: 0px 0.5rem;"><h1 class="entry-title have-fav" style="box-sizing: inherit; clear: both; color: #de3044; font-size: 1.5rem; line-height: 1.8rem; margin: 0.5rem 0px 0px;">Café com Quê?: Como a Ficção Científica pode Colaborar no Ensino de Ciências, com Herman Schmitz</h1></header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #40403e; font-family: Nunito, sans-serif; font-size: 16px; margin: 1em 0px 0px; padding: 0px 0.5rem;"><div class="class-indicativa" style="box-sizing: inherit; float: right; margin: 0px 0px 0.5rem; overflow: auto; padding: 0.5rem; position: relative; text-align: right; transform: translateY(-0.5rem);"><span class="icone idade-l" style="background-color: #62ad58; border-radius: 0.3rem; box-sizing: inherit; color: white; display: block; font-size: 1.4rem; font-weight: 700; height: 3rem; line-height: 3rem; margin: 0px 0px 0px 10px; overflow: hidden; text-align: center; text-transform: uppercase; width: 3rem;">L</span></div><div class="tax-info" style="box-sizing: inherit;"><p style="box-sizing: inherit; font-size: 1.25rem; line-height: 1.25; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; margin-top: 0px;">28/04/2022 <span class="sep" style="box-sizing: inherit; color: #d0d0ce; font-weight: 300; margin-top: 0px;">|</span> 19h30 às 21h</span></p></div><div class="tax-info" style="box-sizing: inherit;"><p style="box-sizing: inherit; font-size: 1.25rem; line-height: 1.25; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Sesc Londrina Cadeião</p></div><div class="destaque-gratuito area-b" style="background-color: #de3044; border-radius: 0.3rem; box-sizing: inherit; color: white; display: inline-block; font-size: 0.9rem; line-height: 1; margin: 0px 0px 0.5rem -0.1rem; padding: 0.4rem 0.5rem; text-transform: uppercase;">GRATUITO</div><p style="box-sizing: inherit; line-height: 1.5rem; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">O projeto Café com Quê? 2022 convida para o bate-papo com o escritor e pesquisador Herman Schmitz.</p><p style="box-sizing: inherit; line-height: 1.5rem; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Veremos uma reflexão da importante atividade pedagógica para professores e educadores sobre a utilização da literatura de ficção científica para se trabalhar teorias ou leis fundamentais da ciência. O autor fará uma explanação situando a literatura de Ficção científica como gênero literário, apresentará as principais obras e abordará temas significativos para os tempos atuais, especialmente acerca do entendimento da ciência pela sociedade neste momento pandêmico em que parecemos personagens dessa literatura. Apresentará também sugestões de obras para serem utilizadas em projetos interdisciplinares.</p><p style="box-sizing: inherit; line-height: 1.5rem; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">_________</p><p style="box-sizing: inherit; line-height: 1.5rem; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; margin-top: 0px;">Herman Schmitz</span> é Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Londrina tendo defendido dissertação com o tema do pós-humanismo: <em style="box-sizing: inherit;">Sonha a Ficção científica com um futuro pós-humano? </em>Desde que se fixou em Londrina-PR, em 1996, tem participado ativamente no cenário artístico da cidade, trabalhando como produtor cultural, como editor e design gráfico, produções literárias e musicais. Publicou o livro Os Maracujás, de poesia, e a coletânea Terrassol, de contos de Ficção científica. Em 2016, tomou parte ativamente no projeto Um Dedo de Prosa nas Escolas – Circuito de Escritores, aprovado pela Biblioteca Nacional. O tema da ficção científica – precursora da temática do pós-humanismo – é núcleo temático da sua Dissertação e a primeira versão desse projeto foi realizado nas escolas estaduais de Ensino Médio, por meio do projeto Um Dedo de Prosa nas Escolas, onde se apresentou a professores e alunos uma rápida explanação sobre o gênero e leitura de trechos de obras afins. Durante a pandemia, teve tempo para aperfeiçoar a ideia, transformando a proposta em sugestões metodológicas para um projeto didático interdisciplinar.</p><section class="secondary-content" style="border-top: 1px solid rgb(243, 243, 242); box-sizing: inherit; margin-top: 0.5rem; padding: 1.5rem 0px;"><h3 style="box-sizing: inherit; clear: both; color: #de3044; margin-bottom: 0.5rem; margin-top: 0px;">Serviço:</h3><div class="meta-block" style="box-sizing: inherit; display: table; padding: 0px 0px 0.5rem; width: 723px;"><div class="meta-detail " style="box-sizing: inherit; display: table-row; margin-top: 0px;"><label class="meta-label" style="box-sizing: inherit; display: table-cell; font-size: 0.8rem; line-height: 1.1; margin-top: 0px; padding: 0.25rem 1rem 0.25rem 0px; text-transform: uppercase;">DATA E HORÁRIO:</label><span class="meta-value" style="box-sizing: inherit; display: table-cell; padding: 0.25rem 1rem 0.25rem 0px;">28/04/2022 <span class="sep" style="box-sizing: inherit; color: #d0d0ce; margin-top: 0px;">|</span> 19h30 às 21h</span></div><div class="meta-detail " style="box-sizing: inherit; display: table-row;"><label class="meta-label" style="box-sizing: inherit; display: table-cell; font-size: 0.8rem; line-height: 1.1; margin-top: 0px; padding: 0.25rem 1rem 0.25rem 0px; text-transform: uppercase;">LOCAL:</label><span class="meta-value" style="box-sizing: inherit; display: table-cell; padding: 0.25rem 1rem 0.25rem 0px;"><a href="https://www.sescpr.com.br/unidade/sesc-londrina-cadeiao/" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #de3044; margin-top: 0px;">Sesc Londrina Cadeião</a> — <a href="https://www.sescpr.com.br/?p=1350&post_type=espaco&preview_id=1350" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #de3044;">Galeria de Artes</a></span></div><div class="meta-detail " style="box-sizing: inherit; display: table-row;"><label class="meta-label" style="box-sizing: inherit; display: table-cell; font-size: 0.8rem; line-height: 1.1; margin-top: 0px; padding: 0.25rem 1rem 0.25rem 0px; text-transform: uppercase;">ENDEREÇO:</label><span class="meta-value" style="box-sizing: inherit; display: table-cell; padding: 0.25rem 1rem 0.25rem 0px;">Rua Sergipe, 52</span></div><div class="meta-detail " style="box-sizing: inherit; display: table-row;"><label class="meta-label" style="box-sizing: inherit; display: table-cell; font-size: 0.8rem; line-height: 1.1; margin-top: 0px; padding: 0.25rem 1rem 0.25rem 0px; text-transform: uppercase;">SAC SESC LONDRINA CADEIÃO</label><span class="meta-value" style="box-sizing: inherit; display: table-cell; padding: 0.25rem 1rem 0.25rem 0px;"><a href="tel:433572-7700" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #de3044; margin-top: 0px;">(43) 3572-7700</a></span></div></div></section></div><p></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-45248228432884432572021-12-02T10:01:00.005-03:002021-12-02T10:01:29.513-03:00Os Vizinhos Oniscientes Herman Augusto Schmitz ₢ 2021 - #Videopoema <iframe style="background-image:url(https://i.ytimg.com/vi/l8DdFiRFsHo/hqdefault.jpg)" width="480" height="360" src="https://youtube.com/embed/l8DdFiRFsHo" frameborder="0"></iframe>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-56409465203364714652021-10-09T10:53:00.002-03:002021-10-09T11:04:16.115-03:00O Clone de Si Mesmo e outros contos breves — Herman Augusto Schmitz #Contos #Ficção científica<p> <a href="https://www.amazon.com.br/dp/B09HWCG4PP" target="_blank">https://www.amazon.com.br/dp/B09HWCG4PP</a></p><p>Conheça o meu novo livro de contos curtos de Ficção científica, disponível na Amazon.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href=" https://www.amazon.com.br/dp/B09HWCG4PP" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1280" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaXfCD1MKXUf6K7wDCDIQqZMSX5Iw_rVhVswUhqLwubSQTRxb85O0RlxoXomuF9F188Ef6o-GVVhQKgBqkvC3cedoDE-ttsbBe_TQNcaykBXscVpJHjq7OBmc3uBbmuLrGO3lMJxhMi4E/w400-h640/Capa+Kindle.png" width="400" /></a></div><b style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Alterações climáticas, Clonagem, Invasões alienígenas, Máquinas insólitas e Realidade artificial</b><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span face=""Amazon Ember", Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 14px;">São esses os principais ingredientes dessa antologia de ficção científica satírica e debochada, que através de pequenas histórias, quase fábulas, apresenta os grandes temas do gênero sob uma escala legitimamente brasileira, onde a cor local ilumina e acentua os contrastes sociais e ideológicos..</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif; font-size: 14px;">"Neste livro o gênero ficção científica nunca é gratuito: tem razão de ser, tem um propósito, está na estrutura que vai construindo os significados e as várias possibilidades de interpretação. Não apela para o exótico, o “espetaculoso” só para chamar atenção. Ao contrário, utiliza os elementos fantasiosos na justa medida para alcançar aquilo que pretende dizer. Sem dúvida este é mais um dos méritos das histórias que compõem este volume. Herman Augusto Schmitz é um expoente da boa ficção científica feita hoje em dia no Brasil. Recomendo."</i><span face=""Amazon Ember", Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 14px;"> Cleber Pacheco – Escritor e crítico literário.</span><br /><p><br /></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-51121533321657929592021-09-24T09:37:00.008-03:002021-09-24T09:39:20.622-03:00A Folha em Branco – #Audiopoema<p><br /></p><p>Link para o SoundCloud: <a href="https://soundcloud.com/herman-schmitz/a-folha-em-branco" target="_blank">https://soundcloud.com/herman-schmitz/a-folha-em-branco</a></p>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-53447684175206450922021-02-18T14:25:00.003-03:002021-02-18T14:25:16.441-03:00Os Infos — Leitura de poema de Herman Augusto Schmitz<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/2PIPPXAhr_c" width="480"></iframe><div><span style="color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Roboto, Noto, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div><div><span style="color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Roboto, Noto, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Poema de Herman Augusto Schmitz, lido pelo autor, com desenho de Oscar Holguin.</span></div>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-90005583919817879932021-02-10T19:18:00.001-03:002021-02-10T19:18:13.278-03:00Manifesto da Poesia Zoom (Leitura e imagem)<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/gTNAqh1dtJQ" width="480"></iframe><div><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Roboto, Noto, sans-serif; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: large;">Esta é uma leitura do poema Manifesto da Poesia Zoom, em parceria com Augusto Silva na letra e com Oscar Holguin na imagem. (O Violão também é do autor).</span></span></div>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4835552307653044128.post-72106224063390925822021-02-08T14:41:00.002-03:002021-02-08T14:41:34.313-03:00Novalis. Grafados audio<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/J0FbW516llQ" width="480"></iframe><div><br /></div><div>Aforismo em voz alta</div>Herman Augusto Schmitzhttp://www.blogger.com/profile/01368023270075785136noreply@blogger.com0