Luiz Franco de Sá Bacellar (Manaus, 4 de setembro de 1928 - 9 de setembro de 2012) foi um poeta brasileiro. Considerado um dos poetas mais expressivos da literatura amazonense ganhou com sua sua estréia literária Frauta de barro (publicado em 1963) o Prêmio Olavo Bilac da Prefeitura do Rio de Janeiro em 1959.
“Luiz Bacellar faz parte linhagem de poetas comprometidos com a revelação dos mistérios do mundo, com a essencialidade das coisas e dos seres.Tendo na musicalidade uma de suas marcas definidoras, sua poesia é prenhe de imagens, de ressonâncias filosóficas e espirituais. A acuidade no tratamento dos temas e apuro da linguagem são expressivos da excelência de seu fazer poético.” TENÓRIO TELLES, em Satori
“Luiz Franco de Sá Bacellar é, sem sombra de dúvida, o maior poeta vivo do Brasil. Confirma esse fato, inclusive, a simplicidade com que esse escritor se mantém num quase anonimato, obrigando-nos a divulgá-lo, pode-se dizer que à sua revelia, para conhecimento dos nossos intelectuais. É ver para crer. AUREO MELLO, em Frauta de Barro, 4ed.
“Há um evidente talento épico em Luiz Bacellar. É a comunidade que encontra sua expressão, sua linguagem, sua fala, através de seus versos. Assim, Bacellar recria, fundando-a na história dos tempos, a função do poeta. A memória que cimenta seus poemas é ao mesmo tempo um culto ao passado e uma denúncia contra a insanidade de um presente que se autoflagela, que se auto destrói impunemente”. ANTÔNIO PAULO GRAÇA, em Quarteto.
Bacellar [Narciso que busca seu rosto no passado] é um poeta que se mira na superfície líquida da memória. Num esforço de reminiscência recupera os objetos, as formas das coisas, as fachadas arruinadas das casas, as imagens que guarda das pessoas, da cidade - Manaus - suas ruas, becos, os sons, leituras e histórias que povoaram sua infância. Contempla-se na alma de seu tempo.
Quarteto - reunião de suas obras - é um mostruário de sua produção poética, painel evocativo da excelência de sua poesia. Sua leitura é reveladora de seu aprendizado e amadurecimento, seu domínio da arte de encantar as palavras, evidente em livros como Quarteto, que dá título a esta reunião [publicado originalmente em 1963, com o nome de Quatro Movimentos], Sol de Feira (1973) e Pétalas do Crisântemo (1985). Sua obra completa é um mosaico expressivo de seu itinerário como criador. TENÓRIO TELLES, em Quarteto
Luiz Franco de Sá Bacellar (Manaus, 4 de setembro de 1928 - 9 de setembro de 2012) foi um poeta brasileiro. Considerado um dos poetas mais expressivos da literatura amazonense ganhou com sua sua estréia literária Frauta de barro (publicado em 1963) o Prêmio Olavo Bilac da Prefeitura do Rio de Janeiro em 1959.
ResponderExcluirFonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Bacellar
“Luiz Bacellar faz parte linhagem de poetas comprometidos com a revelação dos mistérios do mundo, com a essencialidade das coisas e dos seres.Tendo na musicalidade uma de suas marcas definidoras, sua poesia é prenhe de imagens, de ressonâncias filosóficas e espirituais. A acuidade no tratamento dos temas e apuro da linguagem são expressivos da excelência de seu fazer poético.” TENÓRIO TELLES, em Satori
ResponderExcluir“Luiz Franco de Sá Bacellar é, sem sombra de dúvida, o maior poeta vivo do Brasil. Confirma esse fato, inclusive, a simplicidade com que esse escritor se mantém num quase anonimato, obrigando-nos a divulgá-lo, pode-se dizer que à sua revelia, para conhecimento dos nossos intelectuais. É ver para crer. AUREO MELLO, em Frauta de Barro, 4ed.
“Há um evidente talento épico em Luiz Bacellar. É a comunidade que encontra sua expressão, sua linguagem, sua fala, através de seus versos. Assim, Bacellar recria, fundando-a na história dos tempos, a função do poeta. A memória que cimenta seus poemas é ao mesmo tempo um culto ao passado e uma denúncia contra a insanidade de um presente que se autoflagela, que se auto destrói impunemente”. ANTÔNIO PAULO GRAÇA, em Quarteto.
Bacellar [Narciso que busca seu rosto no passado] é um poeta que se mira na superfície líquida da memória. Num esforço de reminiscência recupera os objetos, as formas das coisas, as fachadas arruinadas das casas, as imagens que guarda das pessoas, da cidade - Manaus - suas ruas, becos, os sons, leituras e histórias que povoaram sua infância. Contempla-se na alma de seu tempo.
Quarteto - reunião de suas obras - é um mostruário de sua produção poética, painel evocativo da excelência de sua poesia. Sua leitura é reveladora de seu aprendizado e amadurecimento, seu domínio da arte de encantar as palavras, evidente em livros como Quarteto, que dá título a esta reunião [publicado originalmente em 1963, com o nome de Quatro Movimentos], Sol de Feira (1973) e Pétalas do Crisântemo (1985). Sua obra completa é um mosaico expressivo de seu itinerário como criador. TENÓRIO TELLES, em Quarteto
Fonte:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/amazonas/luiz_bacellar.html