segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Agatha Christie - Sócios no Crime

Mais uma ilusão perdida


2 comentários:

  1. Dame Agatha Mary Clarissa Mallowan (Torquay, 15 de Setembro de 1890 — Wallingford, 12 de Janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Seus livros são dos mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare, com mais de 4 bilhões de cópias vendidas em diversas línguas.

    O processo de criação

    Antes de começar a escrever Agatha precisou definir um estilo próprio, segundo ela mesma, é difícil para um jovem escritor iniciar sua carreira sem copiar, mesmo que minimamente, o estilo de seus ídolos. Ela considerava iniciar uma obra, como algo francamente, difícil, e que muitas vezes, ficava horas encarando a máquina de escrever e mordiscando um lápis, esperando uma ideia, o que lhe dava intenção de desistir, mas a autora dizia ser encorajada pelo marido Max Mallowan a continuar. Em qualquer lugar Agatha recebia inspiração para escrever, possuía um caderno, que levava sempre consigo para anotar suas ideias, referentes a enredos, venenos fatais ou crimes que lia nos jornais. Em algumas ocasiões chegou a provocar sua mente, dizendo que viveria com a obra até que ela estivesse pronta. Foi assim com O Assassinato de Roger Ackroyd, a escritora a todo momento ajustava os detalhes da trama. Agatha disse ter tido sensações parecidas com Lord Edgware Dies, cuja ideia surgiu-lhe na mente após ver um show de imitação de Ruth Draper.

    Personagens para os romances surgiam da mesma maneira que os enredos, a autora dizia criar personagens para si mesma, e ser capaz de escolher alguém em qualquer lugar, para servir de base para seus personagens fictícios, mas somente uma vez incluiu uma pessoa real em um de seus livros. Ernest Belcher, um ex-professor e também chefe de Archibald(o primeiro marido de Agatha), havia pedido à autora que o incluísse em um de seus livros, que veio a ser O Homem do Terno Marrom, usando a casa do mesmo como cenário para o assassinato. A autora negou a sugestão, mas criou Pedler, personagem baseada em Ernest, com seus maneirismos e frases, a autora dizia não considerar ter feito um bom trabalho, e por isso nunca voltou a incluir pessoas reais em seus livros. Mas Agatha também incluiu algumas outras pessoas reais em seus livros, como Ariadne Oliver, Lady Nancy Astor( a primeira mulher a ser membro do Parlamento), Lady Westholme(em Appointment with Death) e Katherine Woolley(esposa do Dr. Leonard Wooller, arqueólogo que trabalhou com Max Mallowan) em Murder in Mesopotamia.

    Em sua autobiografia a autora diz que o grande prazer em escrever histórias policiais é que há vários gêneros a escolher: "(...)a história policial intrincada, com um enredo complicado, tecnicamente interessante e que requer muito trabalho, mas é sempre compensadora e, ainda, o que posso descrever como a história policial que tem como pano de fundo uma espécie de paixão: nesse caso, é a paixão o que ajuda a salvar a inocência. Porque é a inocência que importa, não a culpa.(...)" Em sua autobiografia Agatha também diz se assustar que as pessoas não se preocupam com as vítimas e sim com os culpados, quando leem um romance policial. Diz ainda que conseguiu se satisfazer completamente com uma história, quando escreveu O Caso dos Dez Negrinhos, que lhe custou muito planejamento, já que era difícil desenvolver tantas mortes num só livro e não querer que o assassino seja óbvio, mas que a ideia lhe fascinara profundamente. Agatha também mencionou que nunca pensou seriamente sobre o crime, mas que escrever sobre ele, lhe levou a um estudo mais detalhado da criminologia.

    Conhecida como "Duquesa da Morte", "Rainha do Crime", dentre outros títulos,[carece de fontes] criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros. Agatha Christie escreveu também sobre o pseudônimo de Mary Westmacott.

    Fonte:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Agatha_Christie

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  2. Tommy e Tupppence Beresford são personagens de ficção criados pela escritora inglesa Agatha Christie. Eles formam o único casal utilizado pela autora em mais de um livro. Um detalhe interessante é que, ao contrário do que acontece na maioria das vezes, eles envelhecem entre um volume e outro.

    No primeiro livro em que aparecem, The Secret Adversary (O Inimigo Secreto, Brasil ou O Adversário Secreto, Portugal), publicado em 1922, ainda solteiros, os dois amigos de infância entram quase por brincadeira em um perigoso jogo de espionagem.

    O segundo, Partners in Crime (Sócios no Crime, Brasil ou O Homem que Era No. 16, Portugal), publicado em 1929, passa-se seis anos depois, quando os dois decidem trabalhar em uma agência de detetives.

    Já o terceiro, N or M? (M ou N?, Brasil ou Tempo de Espionagem, Portugal), publicado em 1941, passa-se mais ou menos vinte anos depois. Enquanto seu filho Derek luta na Segunda Guerra Mundial, Tommy e Tuppence viajam para uma cidadezinha pacata que esconde um perigoso quinta-coluna (espião alemão).

    No quarto livro, By the Pricking of My Thumbs (Um Presentimento Funesto, Brasil ou Caminho Para a Morte, Portugal), publicado em 1968, Tuppence acha que há um fundo de verdade na loucura de uma velhinha que vive em um pequeno asilo. Quando ela tenta investigar, a velha desaparece subitamente.

    No quinto e último livro, Postern of Fate (Portal do Destino, Brasil ou Morte Pela Porta das Traseiras, Portugal), publicado em 1973, eles estão velhos e aposentados e decidem se mudar. Mas sua nova cidade abriga mais um crime para ser desvendado pelo brilhante casal.

    Fonte:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Tommy_e_Tuppence_Beresford

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