Ronald David Laing (Govanhill, Glasgow, 7 de Outubro de 1927 — Saint-Tropez, 23 de agosto de 1989) foi um psiquiatra britânico. Destacou-se por sua abordagem inovadora da doença mental e, particularmente, da experiência da psicose. Promoveu uma revolução de conceitos na sua área, ao buscar compreender a lógica por trás dos sintomas ditos irracionais.
As ideias de Lang sobre as causas e o tratamento da disfunção mental grave, fortemente influenciadas pelo existencialismo, foram de encontro à psiquiatria ortodoxa. Para ele, os sentimentos expressos pelo paciente eram descrições válidas da experiência vivida, mais do que simples sintomas de um distúrbio. Laing foi associado ao movimento da antipsiquiatria, embora ele próprio rejeitasse o rótulo.[1] Politicamente, era considerado como um pensador da New Left.[2]
Na Psiquiatria, uma das suas contribuições teóricas mais importantes é O Eu Dividido (The Divided Self, 1960), no qual expõe a compreensão subjetiva, verdadeiramente psicológica, dos pacientes classificados como Esquizofrênicos. Essa obra contrasta com as teorias de psiquiatras da linha "organicista", como Kraepelin, que consideravam que os transtornos mentais eram meramente expressão de doenças orgânicas do cérebro. Trabalhou no Tavistock Institute of Human Relations, em Londres, entre 1956 e 1964.[3] Seu primeiro livro, The Divided Self: An Existential Study in Sanity and Madness (O Eu dividido) foi completado em Tavistock, em 1957, e publicado em 1960. Nele, Laing usa conceitos fenomenológico-existenciais para a compreensão dos chamados esquizofrênicos.
Em 1965 Laing e um grupo de colegas fundaram a Philadelphia Association, em Londres, e criaram um projeto de comunidade psiquiátrica em Kingsley Hall, onde pacientes e terapêutas viviam juntos.[4]
Um dos psiquiatras que trabalharam com ele, David Cooper, propôs que usassem o termo "antipsiquiatria" para se distinguirem dos psiquiatras tradicionais, mas Laing rejeitou a denominação, argumentando que a etimologia da palavra 'psiquiatria' era "medicina da alma" e isso - uma verdadeira psiquiatria - era o que ele buscava praticar e resgatar .
Ronald David Laing (Govanhill, Glasgow, 7 de Outubro de 1927 — Saint-Tropez, 23 de agosto de 1989) foi um psiquiatra britânico. Destacou-se por sua abordagem inovadora da doença mental e, particularmente, da experiência da psicose. Promoveu uma revolução de conceitos na sua área, ao buscar compreender a lógica por trás dos sintomas ditos irracionais.
ResponderExcluirAs ideias de Lang sobre as causas e o tratamento da disfunção mental grave, fortemente influenciadas pelo existencialismo, foram de encontro à psiquiatria ortodoxa. Para ele, os sentimentos expressos pelo paciente eram descrições válidas da experiência vivida, mais do que simples sintomas de um distúrbio. Laing foi associado ao movimento da antipsiquiatria, embora ele próprio rejeitasse o rótulo.[1] Politicamente, era considerado como um pensador da New Left.[2]
Na Psiquiatria, uma das suas contribuições teóricas mais importantes é O Eu Dividido (The Divided Self, 1960), no qual expõe a compreensão subjetiva, verdadeiramente psicológica, dos pacientes classificados como Esquizofrênicos. Essa obra contrasta com as teorias de psiquiatras da linha "organicista", como Kraepelin, que consideravam que os transtornos mentais eram meramente expressão de doenças orgânicas do cérebro. Trabalhou no Tavistock Institute of Human Relations, em Londres, entre 1956 e 1964.[3] Seu primeiro livro, The Divided Self: An Existential Study in Sanity and Madness (O Eu dividido) foi completado em Tavistock, em 1957, e publicado em 1960. Nele, Laing usa conceitos fenomenológico-existenciais para a compreensão dos chamados esquizofrênicos.
Em 1965 Laing e um grupo de colegas fundaram a Philadelphia Association, em Londres, e criaram um projeto de comunidade psiquiátrica em Kingsley Hall, onde pacientes e terapêutas viviam juntos.[4]
Um dos psiquiatras que trabalharam com ele, David Cooper, propôs que usassem o termo "antipsiquiatria" para se distinguirem dos psiquiatras tradicionais, mas Laing rejeitou a denominação, argumentando que a etimologia da palavra 'psiquiatria' era "medicina da alma" e isso - uma verdadeira psiquiatria - era o que ele buscava praticar e resgatar .
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_Laing