quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Edgar Allan Poe - O Sistema do Dr. Alcatrão e do Prof. Pena

Cada Louco com a sua Mania...


3 comentários:

  1. Edgar Allan Poe (nascido Edgar Poe; Boston, 19 de Janeiro de 1809 - Baltimore, 7 de Outubro de 1849) foi um autor, poeta, editor e crítico literário estadunidense, fez parte do movimento romântico americano. Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos e é considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Ele foi o primeiro escritor americano conhecido a tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difícil.

    Sua carreira começou humildemente com a publicação de uma coleção anônima de poemas, Tamerlane and Other Poems (1827).

    Poe mudou seu foco para a prosa e passou os próximos anos trabalhando para revistas e jornais, tornando-se conhecido por seu próprio estilo de crítica literária.

    Em 7 de Outubro de 1849, aos 40 anos, Poe morreu em Baltimore; a causa de sua morte é desconhecida e foi por diversas vezes atribuída ao álcool, congestão cerebral, cólera, drogas, doenças do coração, raiva, suicídio, tuberculose entre outros agentes.

    Estilo literário e temas
    Gêneros

    As obras mais conhecidas de Poe são Góticas, um gênero que ele seguiu para satisfazer o gosto do público. Seus temas mais recorrentes lidam com questões da morte, incluindo sinais físicos dela, os efeitos da decomposição, interesses por tapocrifação, a reanimação dos mortos e o luto. Muitas das suas obras são geralmente consideradas partes do gênero do romantismo negro, uma reação literária ao transcendentalismo, do qual Poe fortemente não gostava.

    Além do horror, Poe também escreveu sátiras, contos de humor e hoaxes. Para efeito cômico, ele usou a ironia e a extravagância do rídiculo, muitas vezes na tentativa de liberar o leitor da conformidade cultural. De fato, "Metzengerstein", a primeira história que Poe publicou, e sua primeira incursão em terror, foi originalmente concebida como uma paródia satirizando o gênero popular. Poe também reinventou a ficção científica, respondendo na sua escrita às tecnologias emergentes como balões de ar quente em "The Balloon-Hoax".

    Poe escreveu muito de seu trabalho usando temas especificamente oferecidos para os gostos do mercado em massa. Para esse fim, sua ficção incluiu muitas vezes elementos da popular pseudociência, como frenologia e fisiognomia.
    Teoria literária

    A escrita de Poe reflete suas teorias literárias, que ele apresentou em sua crítica e também em peças literárias como "The Poetic Principle".

    Ele não gostava de didaticismo e alegoria, pois acreditava que os significados na literatura deveriam ser uma subcorrente sob a superfície. Trabalhos com significados óbvios, ele escreveu, deixam de ser arte. Acreditava que o trabalho de qualidade deveria ser breve e concentrar-se em um efeito específico e único. Para isso, acreditava que o escritor deveria calcular cuidadosamente todos sentimentos e ideias.

    Em "The Philosophy of Composition", uma peça na qual Poe descreve seu método de escrita em "The Raven", ele afirma ter seguido estritamente este método. Porém, foi questionado se ele realmente seguiu esse sistema.

    T. S. Eliot disse: "É difícil para nós lermos esta peça sem pensar se Poe escreveu seu poema com tanto cálculo, ele poderia ter pego um pouco mais de dores sobre isto: o resultado dificilmente tem crédito ao método". O biógrafo Joseph Wood Krutch descreveu a peça como "um exercício um tanto engenhoso na arte de racionalização".

    Fonte:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Allan_Poe

    Poe e suas obras influenciaram a literatura nos Estados Unidos e ao redor do mundo, bem como em campos especializados, tais como a cosmologia e a criptografia. Poe e seu trabalho aparecem ao longo da cultura popular na literatura, música, filmes e televisão. Várias de suas casas são dedicadas como museus atualmente.

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  2. El sistema del Dr. Tarr y el profesor Fether
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    El sistema del Dr. Tarr y el profesor Fether (The system of Dr. Tarr and Prof. Fether, en inglés) es un relato humorístico del escritor norteamericano Edgar Allan Poe, publicado por primera vez en el periódico Graham's Lady's and Gentleman's Magazine, en el mes de noviembre de 1845.
    Argumento

    Dos jóvenes caballeros van de viaje por el mediodía francés. Llegan a las cercanías de un manicomio privado, que suscita la curiosidad de uno de ellos. Su acompañante, que conoce al director de la institución, se aviene a presentarle, y al punto, a consecuencia de su fobia a los lunáticos, se despide. El joven es invitado a entrar por el director, que le informa cumplidamente de todo lo que quiere saber, pero pronto se ve sorprendido por la conducta de unos y otros. Al final, durante el transcurso de la cena, tienen lugar extraordinarios acontecimientos.


    El sistema del Dr. Tarr y el Profesor Fether ('tar' en inglés es alquitrán, y 'feather' es pluma) pertenece a la serie de relatos grotescos de Poe, pero, como Los anteojos, presenta ciertos rasgos singulares. Ambos admiten la etiqueta de “cuentos de tesis”, es decir, que hacen pensar que su autor intercaló en los mismos convicciones u opiniones personales sobre cuestiones más o menos extraliterarias; curiosamente, ambos también se encuentran ambientados en Francia y protagonizados por dos pobres incautos.

    Si en Los anteojos se recrea una dialéctica romántica-antirromántica, en el que nos ocupa la oposición se entabla entre locura y cordura. A este respecto, es bien sabido que el historial “psiquiátrico” de Poe se remonta muy atrás en el tiempo. Ya en vida, a menudo fue tachado de crápula y borracho por sus enemigos literarios, lo que estuvo cerca alguna vez de meterle en un duelo. Los exagerados contenidos presentes en sus relatos terroríficos, por otra parte, hacían preguntarse a unos y otros si el poeta andaría realmente en sus cabales.

    Poe parece reírse de todos en El sistema..., que no supone sino un alarde relativístico. El cuento es en su mayor parte un juego de apariencias e ilusiones. Los locos parecen cuerdos y los cuerdos locos. Los pacientes ingresados en la maison de santé, con el inefable Monsieur Maillard a la cabeza, actúan, al menos en principio, con una afabilidad y un talante de lo más naturales, mientras que los cuerdos, en el clímax del final, se comportan como bestias sanguinarias de las que los locos huyen llenos de pavor.

    No es seguro que Poe buscase en realidad otra cosa que un relato fácilmente publicable y que hiciese sonreír a su público lector. En cualquier caso, en contra de las comunes opiniones, como decimos, vertidas tradicionalmente sobre el escritor, demostró, o bien no conocer muy a fondo el tema en sí de su relato (en su ingenua apreciación locura parece consistir simplemente en aquel jocoso desvarío que te hace creer ser otra cosa de lo que eres en realidad, cuando es bien sabido que el asunto presenta algún intríngulis más), o bien buscó parodiar a la propia locura, a la que él, quiérase o no, nunca dejó de cortejar peligrosamente.

    El autor, dado el tema que eligió, de haber sido un enajenado, tuvo en su mano la posibilidad de cargar las tintas hasta límites insospechados; quién hubiese reprochado a un lunático literario una conducta similar a la que espanta en el simio enloquecido que aparece en Los asesinatos de la rue Morgue, teniendo en cuenta, además, que Poe no se reprimió lo más mínimo en otros relatos de desvarío como El corazón delator, o El gato negro. Pero tal vez en este caso prefirió, tal y como aparece en el cuento, echar mano del “sistema de la dulzura”, y dejar las cosas en un estadio moderado y más o menos jocoso.

    Fonte:
    http://es.wikipedia.org/wiki/El_sistema_del_Dr._Tarr_y_el_profesor_Fether

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