Christian Johann Heinrich Heine (Düsseldorf, 13 de dezembro de 1797 — Paris, 17 de fevereiro de 1856) foi um importante poeta romântico alemão, sendo conhecido como “o último dos românticos.” Boa parte de sua poesia lírica, especialmente a sua obra de juventude, foi musicada por vários compositores notáveis como Robert Schumann, Franz Schubert, Felix Mendelssohn, Brahms, Hugo Wolf, Richard Wagner e, já no século XX, por José Maria Rocha Fereira, Hans Werner Henze e Lord Berners.
Heine e a política
A obra de Heine é marcada por intenso engajamento social e político. O escritor é conhecido pelo seu sarcasmo e ironia, presente em seus poemas e textos, através dos quais Heine crítica a sociedade alemã. Influenciado pelos ideais da revolução Francesa, o escritor protestava contra o conservadorismo, principalmente na arte e na política, que ele considerava ultrapassado e hipócrita. Em oposição aos valores vigentes, seu objetivo político era trazer esclarecimento à sociedade e lutar contra a exploração humana, intensificada com o desenvolvimento industrial.
Em Paris, Heine conheceu e tornou-se amigo de Karl Marx, 20 anos mais novo. Essa amizade influenciou Heine ainda mais em sua literatura politicamente engajada, em que Heine critica a exploração do trabalho humano. Essa questão foi devidamente representada no poema Os tecelões de Silésia, de 1844, cujo ritmo remete ao som do trabalho mecânico do tear dos operários. O poema foi traduzido por Friedrich Engels, com quem Heine também firmou amizade, e foi publicado por ele no jornal inglês “The new moral World” , transformando-se no hino da Liga dos Comunistas em Londres.
Outra grande obra de Heine, marcada pelo seu teor político, é Alemanha, um conto de inverno, (Deutschland, ein Wintermärchen, no original) de 1844. Heine a escreva após sua viagem a Alemanha, em 1843. Nela o escritor faz, de modo irônico e sarcástico, uma crítica polêmica em relação à política, cultura e sociedade alemã.
Apesar de seu engajamento político, que tendia para os movimentos socialistas do século XIX, Heine não se filiou a nenhum partido. Segundo sua própria ideologia, escrevia com a intenção de um verdadeiro artista: para o mundo e para a humanidade como um todo. Ou seja, sua luta não era em prol de grupos políticos específicos. Heine e o Brasil
O Brasil também se encontra presente na obra de Heine. No poema O Navio Negreiro, do original alemão Das Sklavenschiff, de 1853/54, o escritor alemão retrata a condição dos prisioneiros de um navio negreiro aportado no Rio de Janeiro. O poema foi base de inspiração para o escritor brasileiro Castro Alves, em seu poema também intitulado de O Navio Negreiro.
No Brasil, Heine foi admirado por diversos escritores brasileiros, entre eles Machado de Assis. Além de Machado, muitos outros também traduziram o escritor alemão, como o seu contemporâneo Gonçalves Dias e também Raul Pompéia, Alphonsus de Guimaraens, Fagundes Varela, Manuel Bandeira e André Valias.
Textos cautivos es una antología de los escritos críticos —ensayos, biografías, reseñas y notas varias— de Jorge Luis Borges publicados entre 1935 y 1958 en la revista argentina El Hogar.1
Borges colaboró con El Hogar entre 1935 y 1958, entre 1936 y 1939 estuvo a cargo de la sección Libros y autores extranjeros de la revista. La voz crítica de Borges vio la luz por vez primera en esta revista el 16 de octubre de 1936, fecha en que se hizo cargo de la reciente sección titulada "Guía de lecturas. Libros y autores extranjeros", y cuyo nombre se invirtió a partir del siguiente número. Durante tres años (68 números), semana a semana, Borges escribió en esta página acerca de sus gustos, manías, emociones y opiniones sobre las obras y escritores de la época. Inicialmente, la sección consistía en presentar una reseña principal, varias reseñas secundarias, fragmentos sobre la vida literaria y una biografía sintética.2
En la introducción de Textos cautivos, se advierte y divide en cuatro etapas las colaboraciones de Borges en El Hogar. La primera, en la que el escritor se va adaptando al formato de la plana, se redujo gradualmente el número de reseñas secundarias y aumentó el espacio dedicado a "la vida literaria". La segunda etapa representa "un periodo de plenitud en que Borges ya ha recompuesto y equilibrado la página a su manera". La sección queda dividida en cuatro partes: la reseña principal, las reseñas secundarias, la biografía sintética y los comentarios o notas breves de "la vida literaria". En la tercera etapa es notorio un cambio en el esquema de la plana. Durante cuatro meses se interrumpe la publicación de biografías sintéticas y se comienzan a publicar dos reseñas principales. Es entonces cuando la sección es desplazada hacia las páginas finales de la revista. En el último periodo la sección aparece bajo el nuevo título "Libros extranjeros" y el espacio ha sido reducido a sólo media plana. Es obvia la falta de las biografías sintéticas, aunque en algunos números sí aparecen los comentarios de "la vida literaria.3
León Bouché, un periodista muy conocido, amigo de Ulyses Petit de Murat y de Mastronardi, fue quien me dio trabajo en El Hogar. Bouché era el director, y era un a persona muy cordial, un caballero. Me pagaban creo que treinta pesos por colaboración, y yo debía entregar dos veces por mes un par de páginas. La revista era un semanario social muy difundido y de bastante frivolidad; lo publicaba la editorial Haynes, que era muy importante en aquella época. Recuerdo que yo llevaba personalmente las colaboraciones hasta la calle Río de Janeiro, y allí me encontraba con un grupo de amigos que trabajan en esa empresa y luego solía acompañarlos a cenar y caminar por Buenos Aires. Jorge Luis Borges, 1985.
El conjunto de las publicaciones en El Hogar es un buen muestrario de las curiosidades y estrategias de lectura de Borges: su atracción por formas literarias marginales como el relato fantástico y el policial; una mirada atenta sobre los contemporáneos, que lo lleva a descreer de supuestas nuevas generaciones y a recordar a poetas como Enrique Banchs, ignorado y apartado de toda escena; un severo juicio crítico, no exento de caprichos, que se propone guiar al lector, brindarle información y criterios de valor. En las biografías sintéticas se aprecian originales procedimientos de narrador, mientras que las reseñas ofrecen un riquísimo conjunto de ideas y ocurrencias, que introducen inesperadas y fulgurantes reflexiones literarias.4
Christian Johann Heinrich Heine (Düsseldorf, 13 de dezembro de 1797 — Paris, 17 de fevereiro de 1856) foi um importante poeta romântico alemão, sendo conhecido como “o último dos românticos.” Boa parte de sua poesia lírica, especialmente a sua obra de juventude, foi musicada por vários compositores notáveis como Robert Schumann, Franz Schubert, Felix Mendelssohn, Brahms, Hugo Wolf, Richard Wagner e, já no século XX, por José Maria Rocha Fereira, Hans Werner Henze e Lord Berners.
ResponderExcluirHeine e a política
A obra de Heine é marcada por intenso engajamento social e político. O escritor é conhecido pelo seu sarcasmo e ironia, presente em seus poemas e textos, através dos quais Heine crítica a sociedade alemã. Influenciado pelos ideais da revolução Francesa, o escritor protestava contra o conservadorismo, principalmente na arte e na política, que ele considerava ultrapassado e hipócrita. Em oposição aos valores vigentes, seu objetivo político era trazer esclarecimento à sociedade e lutar contra a exploração humana, intensificada com o desenvolvimento industrial.
Em Paris, Heine conheceu e tornou-se amigo de Karl Marx, 20 anos mais novo. Essa amizade influenciou Heine ainda mais em sua literatura politicamente engajada, em que Heine critica a exploração do trabalho humano. Essa questão foi devidamente representada no poema Os tecelões de Silésia, de 1844, cujo ritmo remete ao som do trabalho mecânico do tear dos operários. O poema foi traduzido por Friedrich Engels, com quem Heine também firmou amizade, e foi publicado por ele no jornal inglês “The new moral World” , transformando-se no hino da Liga dos Comunistas em Londres.
Outra grande obra de Heine, marcada pelo seu teor político, é Alemanha, um conto de inverno, (Deutschland, ein Wintermärchen, no original) de 1844. Heine a escreva após sua viagem a Alemanha, em 1843. Nela o escritor faz, de modo irônico e sarcástico, uma crítica polêmica em relação à política, cultura e sociedade alemã.
Apesar de seu engajamento político, que tendia para os movimentos socialistas do século XIX, Heine não se filiou a nenhum partido. Segundo sua própria ideologia, escrevia com a intenção de um verdadeiro artista: para o mundo e para a humanidade como um todo. Ou seja, sua luta não era em prol de grupos políticos específicos.
Heine e o Brasil
O Brasil também se encontra presente na obra de Heine. No poema O Navio Negreiro, do original alemão Das Sklavenschiff, de 1853/54, o escritor alemão retrata a condição dos prisioneiros de um navio negreiro aportado no Rio de Janeiro. O poema foi base de inspiração para o escritor brasileiro Castro Alves, em seu poema também intitulado de O Navio Negreiro.
No Brasil, Heine foi admirado por diversos escritores brasileiros, entre eles Machado de Assis. Além de Machado, muitos outros também traduziram o escritor alemão, como o seu contemporâneo Gonçalves Dias e também Raul Pompéia, Alphonsus de Guimaraens, Fagundes Varela, Manuel Bandeira e André Valias.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Heine
Fonte:
ResponderExcluirJorge Luis Borges - Textos cautivos
Textos cautivos
ResponderExcluirTextos cautivos es una antología de los escritos críticos —ensayos, biografías, reseñas y notas varias— de Jorge Luis Borges publicados entre 1935 y 1958 en la revista argentina El Hogar.1
Borges colaboró con El Hogar entre 1935 y 1958, entre 1936 y 1939 estuvo a cargo de la sección Libros y autores extranjeros de la revista. La voz crítica de Borges vio la luz por vez primera en esta revista el 16 de octubre de 1936, fecha en que se hizo cargo de la reciente sección titulada "Guía de lecturas. Libros y autores extranjeros", y cuyo nombre se invirtió a partir del siguiente número. Durante tres años (68 números), semana a semana, Borges escribió en esta página acerca de sus gustos, manías, emociones y opiniones sobre las obras y escritores de la época. Inicialmente, la sección consistía en presentar una reseña principal, varias reseñas secundarias, fragmentos sobre la vida literaria y una biografía sintética.2
En la introducción de Textos cautivos, se advierte y divide en cuatro etapas las colaboraciones de Borges en El Hogar. La primera, en la que el escritor se va adaptando al formato de la plana, se redujo gradualmente el número de reseñas secundarias y aumentó el espacio dedicado a "la vida literaria". La segunda etapa representa "un periodo de plenitud en que Borges ya ha recompuesto y equilibrado la página a su manera". La sección queda dividida en cuatro partes: la reseña principal, las reseñas secundarias, la biografía sintética y los comentarios o notas breves de "la vida literaria". En la tercera etapa es notorio un cambio en el esquema de la plana. Durante cuatro meses se interrumpe la publicación de biografías sintéticas y se comienzan a publicar dos reseñas principales. Es entonces cuando la sección es desplazada hacia las páginas finales de la revista. En el último periodo la sección aparece bajo el nuevo título "Libros extranjeros" y el espacio ha sido reducido a sólo media plana. Es obvia la falta de las biografías sintéticas, aunque en algunos números sí aparecen los comentarios de "la vida literaria.3
León Bouché, un periodista muy conocido, amigo de Ulyses Petit de Murat y de Mastronardi, fue quien me dio trabajo en El Hogar. Bouché era el director, y era un a persona muy cordial, un caballero. Me pagaban creo que treinta pesos por colaboración, y yo debía entregar dos veces por mes un par de páginas. La revista era un semanario social muy difundido y de bastante frivolidad; lo publicaba la editorial Haynes, que era muy importante en aquella época. Recuerdo que yo llevaba personalmente las colaboraciones hasta la calle Río de Janeiro, y allí me encontraba con un grupo de amigos que trabajan en esa empresa y luego solía acompañarlos a cenar y caminar por Buenos Aires. Jorge Luis Borges, 1985.
El conjunto de las publicaciones en El Hogar es un buen muestrario de las curiosidades y estrategias de lectura de Borges: su atracción por formas literarias marginales como el relato fantástico y el policial; una mirada atenta sobre los contemporáneos, que lo lleva a descreer de supuestas nuevas generaciones y a recordar a poetas como Enrique Banchs, ignorado y apartado de toda escena; un severo juicio crítico, no exento de caprichos, que se propone guiar al lector, brindarle información y criterios de valor. En las biografías sintéticas se aprecian originales procedimientos de narrador, mientras que las reseñas ofrecen un riquísimo conjunto de ideas y ocurrencias, que introducen inesperadas y fulgurantes reflexiones literarias.4
Fonte:
http://es.wikipedia.org/wiki/Textos_cautivos