Francis Ponge nasceu no dia 27 de março de 1899, em Montpellier, França. Aos sete anos é iniciado precocemente na música aprendendo a tocar Schumann, entre outros autores clássicos. Desde muito cedo se dedicou ao estudo do Latim e ao significado das palavras, tornando a linguagem, como sua principal preocupação literária ao longo de toda sua obra. Publicou seu primeiro texto, "Sonnet", na revista Presqu'île, em 1916. Estudou Direito e Filosofia na Sorbone não obtendo aprovação na Licenciatura em Filosofia por não conseguir falar no exame oral. Em 1922 se une a Nouvelle Revue Française e aproxima-se dos surrealistas com os quais compartilhava convicções políticas, mas, abandona-os em seguida por não concordar com suas manifestações e freqüentes discussões. Em 1936 torna-se lider sindical dos funcionários da Messageries Hachette e no ano seguinte filia-se ao Partido Comunista Francês e é demitido pela Hachette passando a trabalhar em companhias de seguros. Após ser membro ativo da Resistência Francesa durante a segunda guerra, Ponge assume um posto de chefia no diário Progrès de Lyon onde publica 53 artigos anônimos sob o título Hors Sac. Reconhecido mundialmente por sua obra De parte de las cosas (1942), em que refuta a efusão lírica e a subjetividade descrevendo os objetos cotidianos em uma linguagem aparentemente objetiva e científica. Ponge explora a realidade da língua, que, em sua opinião, dignifica e humaniza todo o ser humano. Em suas descrições um pouco humorísticas, emprega neologismos criados a partir da etimologia das palavras. Esta apreensão do mundo através de vertiginosa profundidade da linguagem foi batizada com o nome de ‘objeu’ e combina as atividades criativas e críticas do escritor.
Francis Ponge morre no dia 6 de agosto de 1988 em Bar-sur-Loup e no mês de setembro a revista Paris. Tête d'affiche consagra-lhe sua página de capa, com uma homenagem de Jacques Chirac, Prefeito de Paris. No dia 20 de setembro é inaugurada a praça Francis-Ponge em Montpellier e no dia 2 de fevereiro do ano seguinte é emitida pelos Correios da França, a série "Poetas franceses do século XX" (Paul Éluard, André Breton, Louis Aragon, Jacques Prévert, René Char), com um selo contendo a efígie de Francis Ponge.
Ponge desenvolveu sua prosa poética em Doce pequeños escritos (1926), Poemas (1948), La Rage de l'expression (1952), La gran recopilación (1961, 3 vols.), El jabón (1967) e Fábrica del Prado (1971). Também escreveu ensaios como Pour un Malherbe (1965) e um livro sobre crítica da arte, Estudios de Pintura (1948). Exerceu grande influência no desenvolvimento da 'literatura objetiva’ dos novelistas da década de 1950.
Francis Ponge nasceu no dia 27 de março de 1899, em Montpellier, França. Aos sete anos é iniciado precocemente na música aprendendo a tocar Schumann, entre outros autores clássicos. Desde muito cedo se dedicou ao estudo do Latim e ao significado das palavras, tornando a linguagem, como sua principal preocupação literária ao longo de toda sua obra. Publicou seu primeiro texto, "Sonnet", na revista Presqu'île, em 1916. Estudou Direito e Filosofia na Sorbone não obtendo aprovação na Licenciatura em Filosofia por não conseguir falar no exame oral. Em 1922 se une a Nouvelle Revue Française e aproxima-se dos surrealistas com os quais compartilhava convicções políticas, mas, abandona-os em seguida por não concordar com suas manifestações e freqüentes discussões. Em 1936 torna-se lider sindical dos funcionários da Messageries Hachette e no ano seguinte filia-se ao Partido Comunista Francês e é demitido pela Hachette passando a trabalhar em companhias de seguros. Após ser membro ativo da Resistência Francesa durante a segunda guerra, Ponge assume um posto de chefia no diário Progrès de Lyon onde publica 53 artigos anônimos sob o título Hors Sac. Reconhecido mundialmente por sua obra De parte de las cosas (1942), em que refuta a efusão lírica e a subjetividade descrevendo os objetos cotidianos em uma linguagem aparentemente objetiva e científica. Ponge explora a realidade da língua, que, em sua opinião, dignifica e humaniza todo o ser humano. Em suas descrições um pouco humorísticas, emprega neologismos criados a partir da etimologia das palavras. Esta apreensão do mundo através de vertiginosa profundidade da linguagem foi batizada com o nome de ‘objeu’ e combina as atividades criativas e críticas do escritor.
ResponderExcluirFrancis Ponge morre no dia 6 de agosto de 1988 em Bar-sur-Loup e no mês de setembro a revista Paris. Tête d'affiche consagra-lhe sua página de capa, com uma homenagem de Jacques Chirac, Prefeito de Paris. No dia 20 de setembro é inaugurada a praça Francis-Ponge em Montpellier e no dia 2 de fevereiro do ano seguinte é emitida pelos Correios da França, a série "Poetas franceses do século XX" (Paul Éluard, André Breton, Louis Aragon, Jacques Prévert, René Char), com um selo contendo a efígie de Francis Ponge.
Ponge desenvolveu sua prosa poética em Doce pequeños escritos (1926), Poemas (1948), La Rage de l'expression (1952), La gran recopilación (1961, 3 vols.), El jabón (1967) e Fábrica del Prado (1971). Também escreveu ensaios como Pour un Malherbe (1965) e um livro sobre crítica da arte, Estudios de Pintura (1948). Exerceu grande influência no desenvolvimento da 'literatura objetiva’ dos novelistas da década de 1950.
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