Ernst Jünger (Heidelberg, 29 de março de 1895 — Riedlingen, 17 de fevereiro de 1998) foi um escritor, filósofo e entomologista alemão.
Depois de uma adolescência agitada e uma fuga aos dezesseis anos para se engajar na Legião Estrangeira, na qual pode conhecer a África no início do século XX, participou com entusiasmo da Primeira Guerra Mundial, sendo ferido quatorze vezes, motivo pelo qual recebeu a condecoração Pour le Mérite em 1918, denominada também por Max Azul (Blauer Max).
Mais tarde escreveria a experiência das trincheiras com horror, mas também com a fascinação que lhe levou a escrever o livro In Stahlgewittern (Tempestades de Aço), talvez o mais acessível e que alcançou rápido sucesso. André Gide chegou a escrever, que o livro de Ernst Jünger era incontestavelmente o mais belo livro sobre a guerra de 1914 que lera.
Depois da derrota alemã, Jünger continuou seus estudos de zoologia e botânica, e escreveu em diversas publicações nacionalistas-direitistas.
Sondado pelo partido nazista devido a seu passado de combatente e seus escritos políticos nacionalistas, ele recusou qualquer participação. Desde 1933 a Gestapo passou a observar sua residência e passou a ser vigiado pelo regime, talvez por isso mudou-se para uma aldeia, Goslar, nas montanhas Harz; depois se radicou en Überlingen. Ano em que recusou entrar na Academia de Poesia Alemã.
Em 1934 publica a sua primeira denúncia ao racismo fascista em seu texto "Blaetter und Steine" (Folhas e pedras). Em seguida realizou uma série de viagens: a Noruega em 1935, ao Brasil, Ilhas Canárias e Marrocos em 1936.
No ano seguinte fez contato com André Gide e Julien Green. Em 1939, mudara-se para Kirchhorst na Baixa Saxônia e é publicada a obra-prima Sobre as falésias de mármore, romance alegórico que denuncia a barbárie perpetrada pelo Nazismo. Mais do que a denúncia de um regime autoritário, o romance ilustra de maneira sutil as forças que se estabelecem num regime ditatorial.
Durante a Segunda Guerra Mundial em Paris ocupada, mais precisamente desde 1941 Jünger freqüentou os salões literários e de fumadores de ópio, o que permitiu que aos poucos se ligasse aos oficiais insatisfeitos com Hitler.
Ernst Jünger (Heidelberg, 29 de março de 1895 — Riedlingen, 17 de fevereiro de 1998) foi um escritor, filósofo e entomologista alemão.
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Mais tarde escreveria a experiência das trincheiras com horror, mas também com a fascinação que lhe levou a escrever o livro In Stahlgewittern (Tempestades de Aço), talvez o mais acessível e que alcançou rápido sucesso. André Gide chegou a escrever, que o livro de Ernst Jünger era incontestavelmente o mais belo livro sobre a guerra de 1914 que lera.
Depois da derrota alemã, Jünger continuou seus estudos de zoologia e botânica, e escreveu em diversas publicações nacionalistas-direitistas.
Sondado pelo partido nazista devido a seu passado de combatente e seus escritos políticos nacionalistas, ele recusou qualquer participação. Desde 1933 a Gestapo passou a observar sua residência e passou a ser vigiado pelo regime, talvez por isso mudou-se para uma aldeia, Goslar, nas montanhas Harz; depois se radicou en Überlingen. Ano em que recusou entrar na Academia de Poesia Alemã.
Em 1934 publica a sua primeira denúncia ao racismo fascista em seu texto "Blaetter und Steine" (Folhas e pedras). Em seguida realizou uma série de viagens: a Noruega em 1935, ao Brasil, Ilhas Canárias e Marrocos em 1936.
No ano seguinte fez contato com André Gide e Julien Green. Em 1939, mudara-se para Kirchhorst na Baixa Saxônia e é publicada a obra-prima Sobre as falésias de mármore, romance alegórico que denuncia a barbárie perpetrada pelo Nazismo. Mais do que a denúncia de um regime autoritário, o romance ilustra de maneira sutil as forças que se estabelecem num regime ditatorial.
Durante a Segunda Guerra Mundial em Paris ocupada, mais precisamente desde 1941 Jünger freqüentou os salões literários e de fumadores de ópio, o que permitiu que aos poucos se ligasse aos oficiais insatisfeitos com Hitler.
Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_J%C3%BCnger
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ResponderExcluirhttp://elpais.com/diario/1995/03/24/cultura/795999608_850215.html