sexta-feira, 23 de novembro de 2012

John Steinbeck - A Leste do Paraíso

E de tanto contar…


2 comentários:

  1. John Ernst Steinbeck, Jr. (Salinas, 27 de fevereiro de 1902 — Nova Iorque, 20 de dezembro de 1968) foi um escritor estadunidense.

    As suas obras principais são A Leste do Paraíso (PT) ou A Leste do Éden (BR) (East of Eden, 1952) e As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath, 1939). Foi membro da Ordem DeMolay. Recebeu o Nobel de Literatura de 1962.

    Ainda muito jovem, por influência dos pais, leu Dostoiévski, Milton, Flaubert e George Eliot. Terminou o curso secundário no Salinas High School, em 1919. No ano seguinte, ingressou na Universidade de Stanford, exercendo várias profissões para custear os estudos. Em 1925, empregou-se no jornal American de Nova York, e vasculhou a cidade em busca de um editor para seus livros ainda não escritos. Estreou na literatura com A Taça de Ouro (1929), biografia romanceada do bucaneiro Henry Morgan, já marcada por seu característico estilo alegórico.

    Publicou em seguida Pastagens do céu (1932) e A Um Deus Desconhecido (1939). Esses primeiros livros não lhe asseguraram a profissionalização como escritor. Em 1935 firmou-se como autor de prestígio com Boêmios Errantes, que recebeu a medalha de ouro do Commonwealth Club de São Francisco como melhor livro californiano do ano. Os três mais importantes romances de Steinbeck foram escritos entre 1936 e 1938: Luta Incerta (1936), descreve uma greve de trabalhadores agrícolas na Califórnia; Ratos e Homens (1937), que seria transportado para o cinema e para o teatro, analisa as complexas relações entre dois trabalhadores migrantes; As Vinhas da Ira (1939), considerado sua obra-prima, conta a exploração a que são submetidos os trabalhadores itinerantes e sazonais, através da história da família Joad, que migra para a Califórnia, atraída pela ilusória fartura da região. Essa trágica odisséia recebeu o prêmio Pulitzer e foi levada à tela por John Ford em 1940.

    A obra de Steinbeck inclui ainda Caravana de Destinos (1944), A Pérola (1945/47), O Destino Viaja de Ônibus (1947), Doce Quinta-feira (1954), O Inverno de Nossa Desesperança (1961), Viagens com Charley (1962).

    Steinbeck teve 17 de suas obras adaptadas para filme por Hollywood. Alcançou também grande sucesso como escritor para filmes, tendo sido indicado em 1944 ao Óscar de melhor história* pelo filme Um Barco e Nove Destinos (Lifeboat) de Alfred Hitchcock.

    * - Categoria descontinuada em 1957, sendo substituída pela de melhor roteiro original

    Fonte:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Steinbeck

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  2. Clássico da literatura norte-americana, há 50 anos A LESTE DO ÉDEN (Vidas amargas) foi adaptado para o cinema por Elia Kazan e estrelado por James Dean numa atuação célebre que o projetou internacionalmente. Depois do seu desastroso depoimento para a Comissão sobre assuntos antiamericanos, presidida pelo senador Joseph McCarthy, Kazan recorreu à parábola bíblica para refletir sobre a sua própria condição na sociedade americana. Publicado originalmente em 1952, A LESTE DO ÉDEN foi o projeto mais ambicioso de John Steinbeck, que passou 11 anos se preparando para a empreitada. Na prática, o livro consumiu um ano de trabalho ininterrupto, 25 dúzias de lápis, cerca de três dúzias de resmas de papel almaço e 350 mil palavras (antes dos cortes). No final desse esforço hercúleo, o autor tinha um calo no dedo médio da mão direita e o seu melhor livro. O romance, além de reconstruir o confronto bíblico entre Caim e Abel - colocando de um lado do ringue um invejoso e cruel Caim e, do outro, o magnânimo e bondoso Abel -, cobre a história dos Estados Unidos desde a Guerra Civil até a Primeira Guerra Mundial. John Steinbeck entrelaça com maestria a história de sua família, a do seu país e da própria condição humana, condenada a viver num mundo trágico do qual Deus partira. Steinbeck escreveu o romance para seus filhos, a fim de que entendessem as origens de sua família. Migrantes europeus que atravessaram mares em busca do jardim do Éden e que, no paraíso californiano, foram picados pela mesma serpente, que por um lado incita os filhos de Deus ao pecado e por outro lhes dá o inalienável direito humano da escolha. Trata-se de um hino ao individualismo emersoniano, tão americano quanto a prosaica torta de maçã.

    Fonte:
    http://www.agrosoft.org.br/agropag/180161.htm

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