terça-feira, 11 de setembro de 2012

Luiz Bacellar - O lírio levanta no meio da noite...

Saúde!


2 comentários:

  1. Luiz Franco de Sá Bacellar (Manaus, 4 de setembro de 1928 - 9 de setembro de 2012) foi um poeta brasileiro. Considerado um dos poetas mais expressivos da literatura amazonense ganhou com sua sua estréia literária Frauta de barro (publicado em 1963) o Prêmio Olavo Bilac da Prefeitura do Rio de Janeiro em 1959.

    Fonte:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Bacellar

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  2. “Luiz Bacellar faz parte linhagem de poetas comprometidos com a revelação dos mistérios do mundo, com a essencialidade das coisas e dos seres.Tendo na musicalidade uma de suas marcas definidoras, sua poesia é prenhe de imagens, de ressonâncias filosóficas e espirituais. A acuidade no tratamento dos temas e apuro da linguagem são expressivos da excelência de seu fazer poético.” TENÓRIO TELLES, em Satori



    “Luiz Franco de Sá Bacellar é, sem sombra de dúvida, o maior poeta vivo do Brasil. Confirma esse fato, inclusive, a simplicidade com que esse escritor se mantém num quase anonimato, obrigando-nos a divulgá-lo, pode-se dizer que à sua revelia, para conhecimento dos nossos intelectuais. É ver para crer. AUREO MELLO, em Frauta de Barro, 4ed.



    “Há um evidente talento épico em Luiz Bacellar. É a comunidade que encontra sua expressão, sua linguagem, sua fala, através de seus versos. Assim, Bacellar recria, fundando-a na história dos tempos, a função do poeta. A memória que cimenta seus poemas é ao mesmo tempo um culto ao passado e uma denúncia contra a insanidade de um presente que se autoflagela, que se auto destrói impunemente”. ANTÔNIO PAULO GRAÇA, em Quarteto.



    Bacellar [Narciso que busca seu rosto no passado] é um poeta que se mira na superfície líquida da memória. Num esforço de remi­niscência recupera os objetos, as formas das coisas, as fachadas ar­ruinadas das casas, as imagens que guarda das pessoas, da cidade - Manaus - suas ruas, becos, os sons, leituras e histórias que povoaram sua infância. Contempla-se na alma de seu tempo.

    Quarteto - reunião de suas obras - é um mostruário de sua produção poética, painel evocativo da excelência de sua poesia. Sua leitura é reveladora de seu aprendizado e amadurecimento, seu domínio da arte de encantar as palavras, evidente em livros como Quarteto, que dá título a esta reunião [publicado originalmente em 1963, com o nome de Quatro Movimentos], Sol de Feira (1973) e Pétalas do Crisântemo (1985). Sua obra completa é um mosaico expressivo de seu itinerário como criador. TENÓRIO TELLES, em Quarteto

    Fonte:
    http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/amazonas/luiz_bacellar.html

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